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Seis universidades brasileiras caem no ranking das melhores do mundo

Em um outro levantamento também divulgado ontem, a USP perde a liderança na América Latina para a PUC do Chile

Por Taís Ilhéu
19 jun 2019, 15h28
 (Mediamodifier/Pixabay/Reprodução)
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O mais conceituado ranking que mede a qualidade de ensino das universidades ao redor do mundo foi divulgado ontem (18), e o resultado não é nada bom para o Brasil. Das 19 instituições brasileiras que aparecem no ranking da QS University Ranking 2020, apenas cinco subiram de posição — seis caíram e outras oito se mantiveram estagnadas. A USP, mais bem ranqueada do país, apesar de ter subido duas posições, ainda não figura entre as 100 melhores do mundo. Nessa lista, a única latino-americana é a Universidade de Buenos Aires. A Unicamp, segunda melhor colocada entre as brasileiras, caiu dez posições. 

O levantamento leva em conta diversos fatores como pesquisas de satisfação entre professores, recepção do mercado de trabalho e citações em trabalhos acadêmicos. Além disso, mede também a taxa de alunos estrangeiros recebidos na instituição, que demonstra seu nível de valorização no exterior. Nesse último quesito, 18 das 19 brasileiras caíram.

Ainda nesta terça, foi divulgada também a lista da revista britânica Times Higher Education (THE). Nela, a USP, que liderava como a mais prestigiada da América Latina, perdeu lugar para a PUC do Chile, que, durante três anos, esteve na terceira posição, atrás da USP e da Unicamp. De acordo com a pesquisa, as universidades chilenas melhoraram com investimento na contratação de docentes.

De acordo com o executivo de Relações Públicas do QS University Ranking 2020, Jack Moran, o Brasil corre o risco de cair ainda mais nos próximos anos, especialmente em termos de pesquisa, perdendo a liderança na América Latina para universidades chilenas e mexicanas. O diretor de pesquisas da QS, Ben Sowter, também alertou sobre os efeitos futuros dos cortes que estão sendo feitos nas universidades federais brasileiras. A queda atual no ranking já é sinal de políticas semelhantes feitas ao longo dos últimos cinco anos.  

“Existem poucos pesquisadores no mundo capazes de lidar com a perda de quase metade de seu orçamento (…). Como nosso indicador de pesquisa é baseado em cinco anos de dados, leva tempo para que as decisões políticas afetem o desempenho nos rankings”, afirmou.

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Confira as posições ocupadas pelas 19 universidades brasileiras no QS University Ranking 2020

Seis universidades brasileiras caem no ranking das melhores do mundo
(GE/Guia do Estudante)
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