Proposta de redação: A revolução das moedas virtuais
Guia do Estudante vai distribuir 10 correções gratuitas por proposta
Temos mais uma proposta de redação para você praticar!
Envie seu texto até o dia 3 de março e poderemos publicá-lo corrigido aqui no blog.
Para participar, é preciso criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. O Guia do Estudante vai distribuir 10 correções gratuitas por proposta.
ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à quinzena em curso! Ou seja, para os textos enviados até o dia 3 de março, a proposta deve ser a que está descrita abaixo.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “As moedas virtuais e a revolução das relações econômicas”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A moeda virtual foi definida em 2012 pelo Banco Central Europeu como “um tipo de dinheiro não regulamentado, digital, emitido e controlado por seus desenvolvedores e utilizado e aceito entre os membros de uma comunidade virtual específica. Não se pode confundir com moeda eletrônica. As moedas eletrônicas são recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao usuário final efetuar transações de pagamento em moeda nacional. Já as moedas virtuais não têm garantia de conversão para a moeda oficial e não há nenhum mecanismo governamental que garanta o valor em moeda oficial, ficando todo o risco de sua aceitação nas mãos dos usuários. A variação dos preços das moedas virtuais pode ser muito grande pois o volume de transações efetuadas com elas ainda é baixo e a baixa aceitação da mesma como meio de troca prejudica o seu pleno uso pelos usuários.
Segundo o Banco Central do Brasil, o uso das chamadas moedas virtuais ainda não tem se mostrado capaz de oferecer riscos ao Sistema Financeiro Nacional mas o seu acompanhamento se faz necessário pela possibilidade de uso destas moedas virtuais em atividades ilícitas e para fins de adoção de eventuais medidas no âmbito de sua competência legal, se for o caso.
Disponível em: https://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj049399.pdfAcesso em 29 janeiro 2018
TEXTO II
A chamada Quarta Revolução Industrial está alterando profundamente tudo ao nosso redor, até mesmo a maneira como vivemos. Esta revolução promete criar uma maior eficiência em todos os setores da indústria e maximizar espetacularmente o bem-estar humano. No entanto, para a Quarta Revolução Industrial para ser bem sucedida, um diálogo aberto, sem fronteiras, e um protocolo de pagamento devem estar no local. Este protocolo é o Bitcoin e o Blockchain.
A Quarta Revolução Industrial traz uma abrangente mudança a uma magnitude nunca antes experimentado. Essencialmente, esta revolução está mudando os seres humanos.
Klaus Schwab, Fundador e Presidente Executivo do importantíssimo World Economic Forum, comentou: “Uma das principais características da Quarta Revolução Industrial é que isso não muda o que estamos fazendo, mas sim a forma como estamos fazendo.”
[…]
O Bitcoin e sua tecnologia subjacente, o blockchain, são outras inovações tecnológicas chaves nessa mudança. De fato, como Schwab disse, “Blockchains são o coração da Quarta Revolução Industrial“.
O impacto destas novas tecnologias também afetarão as economias e indústrias dramaticamente. Por exemplo, o advento do Bitcoin revelou como antiquados o atual sistema bancário e a moeda fiduciária são.
Na verdade, o modelo econômico emergente torna as ortodoxias econômicas mais do que obsoletas. Debates sobre o capitalismo contra o socialismo ou o keynesianismo contra o liberalismo não são mais relevantes.
[…]
A Quarta Revolução Industrial certamente apresenta desafios colossais como um todo e, particularmente, nos sistemas financeiros. Coincidentemente, o Bitcoin e sua tecnologia blockchain são ideais para implementar a mudança de modo global e criar uma nova economia.
O Bitcoin pode abastecer essa nova economia, permitindo que milhões de dispositivos inteligentes executem transações financeiras transparentes e sem nenhum problema, sem intervenção humana, no universo da Internet das coisas.
Disponível em: https://guiadobitcoin.com.br/o-bitcoin-e-o-blockchain-bem-vindo-a-quarta-revolucao-industrial/ Acesso em 29 janeiro 2018
TEXTO III
O estouro da bolha da internet ou qualquer outro episódio de “exuberância irracional” são fenômenos triviais diante da complexidade e das implicações potenciais do bitcoin. O sistema é uma ideia verdadeiramente revolucionária. Em outubro de 2008, um usuário de uma lista de discussão chamado Satoshi Nakamoto, cuja identidade real até hoje é desconhecida, compartilhou um paper em que ele (ou ela, ou eles) descreveu um “sistema de transações eletrônicas que não depende de confiança”. Experiências prévias com moedas virtuais já tinham fracassado, em grande parte porque se baseavam numa autoridade central, como qualquer moeda que circula no mundo hoje.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/delirio-ou-revolucao/ Acesso em 29 janeiro 2018