Terrorista mata 22 pessoas durante show em Manchester; Estado Islâmico assume autoria
Um terrorista provocou, na noite de segunda-feira (22), a morte de 22 pessoas, entre elas adolescentes, ao explodir um artefato de fabricação caseira perto da Manchester Arena, na Inglaterra. Ocorria no local um show da cantora americana Ariana Grande. Pelo menos outras 59 pessoas ficaram feridas.
O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado e afirmou que um “soldado do califado” colocou “muitos pacotes-bomba” em várias concentrações de “cruzados” na cidade britânica. O grupo ameaça ainda que “o próximo será mais forte”. A Inglaterra elevou seu alerta de terrorismo para o nível máximo, passando de “grave” para “crítico” – o que significa a possibilidade de um ataque iminente. “Não podemos ignorar a possibilidade de que um grupo mais amplo de indivíduos esteja ligado ao atentado”, declarou a primeira-ministra, Theresa May.
Líderes da Otan aprovam coalizão internacional contra o Estado Islâmico
Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) apoiaram nesta quinta-feira (25) a ideia de a Aliança fazer parte da coalizão internacional que atua contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Além das novas medidas para adesão à luta antiterrorista, os líderes concordaram em fortalecer o compromisso de atingir a meta de investimento de 2% do PIB dos seus países em Defesa para 2024. A informação é da Agência Efe.
Para combater mais eficazmente o terrorismo internacional, como exige o presidente americano Donald Trump, a Otan integrará a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e da qual já faziam parte os 28 membros da organização, mas cada um a título individual e não como parte da estrutura da Otan. Continue lendo.
Opep e outros produtores decidem reduzir produção de petróleo até março de 2018
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores de hidrocarbonetos, como a Rússia, responsáveis por mais da metade da oferta mundial no setor, decidiram nesta quinta-feira (25) em Viena, ampliar a redução na produção vigente neste primeiro semestre por mais nove meses, até março de 2018. A informação é da agência EFE. Leia mais.
Comissão de Direitos Humanos pede que Brasil revise políticas antidrogas e situação em prisões
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu nesta quarta-feira (24) ao Brasil que revise suas políticas antidrogas e suas medidas que levam à prisão em massa de pessoas que não cometeram delitos de violência. Durante as reuniões da 162° sessão da CIDH, realizada esta semana em Buenos Aires, o relator da CIDH, James Cavallaro, fez críticas ao Brasil e afirmou que o problema deve ser enfrentado “de maneira mais contundente”. “Com todo respeito, necessito insistir que as medidas não são suficientes (…) Se você entrar em uma prisão no Brasil, verá que a maior parte dos presos está lá por delitos não violentos, eles não representam perigo”, falou Cavallaro.
Após escutar em audiência representantes do Estado e da sociedade civil, Cavallaro pediu que as autoridades trabalhem em medidas como a descriminalização do consumo de maconha e contra a atuação violenta das forças de segurança em operações antidrogas. Ele ressaltou que é preciso fomentar medidas alternativas à prisão, especialmente para pessoas sem condenação por delitos violentos, que também envolvem frequentemente coletivos vulneráveis como mulheres, menores e indígenas. Continue lendo esta notícia aqui.
Ataque contra ônibus de cristãos no Egito deixa pelo menos 23 mortos
Pelo menos 23 pessoas morreram nesta sexta (26) e 27 ficaram feridas em um ataque feito por um grupo de homens desconhecidos contra um ônibus de cristãos no povoado de Al Adua, na província de Minia, no Sul do Egito. Entre os feridos, sete estão em estado grave, segundo uma fonte de segurança.
Segundo declarou essa mesma fonte à Agência EFE, o ataque aconteceu quando o ônibus, que transportava cristãos coptas, dirigia-se ao mosteiro de São Samuel. Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque e ainda não se sabe quantas pessoas contribuíram pelo ocorrido.
A minoria cristã copta, que representa entre 10% e 12% da população do Egito, foi vítima de numerosos atentados nos últimos meses. Leia mais.