Estado Islâmico reivindica autoria de atentados na Inglaterra, Austrália e Irã
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria de atentados em pelo menos três países. Um deles foi cometido no centro de Londres no sábado (3) e deixou sete mortos e 48 feridos. O ataque começou com um furgão que atropelou vários pedestres na London Bridge, do qual posteriormente saíram três homens com facas que atacaram indiscriminadamente várias pessoas no Borough Market, próximo à ponte.
Outro ataque foi realizado no domingo (4) na cidade australiana de Melbourne e terminou com um civil morto e três agentes feridos. Segundo a agência jihadista Amaq, “o agressor de Melbourne é um soldado do Estado Islâmico que atuou em resposta às chamadas de atacar cidadãos das nações que participam da coalizão” [internacional contra o jihadismo]. O terrorista, que foi morto pela polícia, invadiu um prédio residencial, matou um homem e fez uma mulher de refém.
O terceiro ataque foi feito nesta quarta-feira (7) e teve como alvo o Parlamento do Irã e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini. Pelo menos 12 pessoas morreram baleadas por homens armados que invadiram o Parlamento e fizeram vários reféns. Estes são os primeiros atentados do EI no Irã, país que conseguiu manter certa tranquilidade mesmo com os conflitos que assolam o Oriente Médio.
Governo autônomo da Catalunha convoca referendo independentista
O governo da região da Catalunha anunciou nesta sexta-feira (9) sua intenção de convocar, para o dia 1º de outubro, um referendo sobre a independência desse território espanhol de 7,5 milhões de habitantes. O governo espanhol diz que essa consulta é ilegal por ser contrária à Constituição e deixou claro que adotará todas as medidas necessárias para impedi-la. Na sua declaração, o chefe do Executivo catalão explicou que a convocação será feita “em exercício do legítimo direito à autodeterminação que tem uma nação milenar” como a Catalunha e assegurou que seu Governo “se compromete a aplicar” o resultado das urnas. Saiba mais.
Conselho Eleitoral da Venezuela anuncia eleição de Constituinte para 30 de julho
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, informou na quarta-feira (7) que a eleição da Assembleia Nacional Constituinte foi aprovada para o próximo dia 30 de julho, além da proposta de submeter a um referendo o texto constitucional que surja desse órgão.
A oposição convocou uma manifestação até o CNE, com a intenção de protestar contra a Constituinte, mas a marcha foi dispersada pelas forças de segurança, que usaram bombas de gás lacrimogêneo. O presidente Nicolás Maduro disse que a oposição venezuelana tentará “sabotar” as eleições, mas advertiu que os delitos eleitorais estão contemplados nas leis do país, com penas de prisão.
> Veja também: Número de mortos em protestos na Venezuela já chega a 80, diz governo
Chefe das Farc cogita adiar desarmamento e pede monitoramento internacional de acordo de paz
O líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, de codinome “Timochenko”, disse no domingo (4) que está considerando adiar o desarmamento do grupo devido à prisão de um guerrilheiro. “Perante a captura de ‘Yimmi Ríos’, que está (realizando) tarefas relacionadas com a implementação (do acordo de paz), estou considerando ordenar o adiamento da entrega de armas”, escreveu “Timochenko” em sua conta no Twitter.
Há uma semana o governo colombiano e as Farc decidiram estender até 20 de junho a entrega de armas por parte da guerrilha. O desarmamento inicialmente deveria ter terminado em 29 de maio, mas foi adiado devido à demora no processo de implementação do acordo de paz por diferentes motivos. O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, pediu o monitoramento internacional para a implementação do acordo de paz, diante do que considera um “reiterado descumprimento” por parte do governo colombiano.
Arábia Saudita, Egito, Bahrein e Emirados rompem relações com Catar; Irã pede diálogo
A Arábia Saudita, o Egito, Bahrein e os Emirados Árabes Unidos romperam relações diplomáticas com o Catar, o qual acusam de apoiar o terrorismo e ameaçar sua segurança e estabilidade. O Catar é parte do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) junto com Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Arábia Saudita, Kuwait e Omã, sendo que os três primeiros mantêm relações tensas com o Irã.
O governo iraniano afirmou na segunda (5) que a única forma de solucionar a crise entre o Catar e outros países árabes é mediante “um diálogo transparente e franco”. Em comunicado, o Ministério de Exteriores iraniano indicou que “a atual ruptura (…) não beneficia nenhum país do Oriente Médio” e “os vizinhos do Irã devem resolver este assunto por meios políticos e pacíficos”.