As notícias internacionais mais importantes da semana de 8/5
Veja os destaques do noticiário para quem vai prestar vestibular. Todas as informações são da Agência Brasil
Emmanuel Macron é eleito novo presidente da França
Recuperar a política francesa, que ficou manchada nos últimos meses por escândalos de corrupção, e reformar o mercado de trabalho para gerar empregos, a principal preocupação dos franceses, são as primeiras tarefas que o novo presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu enfrentar. Macron, que aos 39 anos será o presidente mais jovem da França venceu, nas eleições desse domingo (7), a ultradireitista Marine Le Pen com dois terços dos votos, em uma eleição com alta abstenção (25,44%) e elevado percentual de votos brancos e nulos (11,47).
O social liberal, que substituirá o socialista François Hollande no próximo fim de semana, anunciou um plano de medidas de choque assim que chegar ao Palácio do Eliseu. Mas o ponto mais delicado com o qual o novo presidente terá que lidar é a reforma trabalhista. Macron disse que a reforma aprovada por seu antecessor no ano passado “segue em um bom caminho”, mas “é insuficiente”, o que dá a entender que seu texto não deverá agradar os sindicatos mais combativos. Leia mais.
Assembleia venezuelana aprova acordo de anulação do decreto da Constituinte
A Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, aprovou nessa terça-feira (9) um acordo sobre a “inconstitucionalidade e nulidade” do decreto com o qual o presidente Nicolás Maduro convocou uma Assembleia Nacional Constituinte. O acordo foi aprovado durante debate, do qual participaram somente os deputados opositores. A informação é da Agência EFE.
O acordo foi apresentado pelo deputado Omar Barboza, que destacou que a Constituinte deve ser submetida primeiro a um referendo para consultar o povo venezuelano sobre a necessidade do processo. Leia mais.
Paquistão e Afeganistão iniciam estudo conjunto da fronteira após confrontos
Uma fonte de segurança paquistanesa afirmou que o Paquistão e o Afeganistão teriam começado esta semana um estudo cartográfico de sua fronteira conjunta próxima ao distrito de Chaman, no sudoeste do Paquistão. O esforço começou após confrontos entre dois povos da região, que deixaram mortos e feridos na última sexta-feira (5).
Os confrontos começaram após um suposto ataque contra uma equipe paquistanesa que fazia um censo na região da fronteira. Segundo o Paquistão, dez pessoas morreram e 42 foram feridas pelas tropas afegãs na sexta-feira, perto da passagem de Chaman, uma das mais importantes entre os dois países. Posteriormente, em um contra-ataque, os paquistaneses teriam matado 50 soldados do Afeganistão. O governo afegão nega e só reconheceu quatro baixas.
As autoridades do Afeganistão questionam o traçado dos 2.500 quilômetros da fronteira que separa os dois países, a chamada Linha Durand, estabelecida entre afegãos e britânicos no século XIX, e que começou a ser cercada pelo Paquistão em algumas áreas. Leia mais.
Argentina e Itália querem acelerar conversas entre União Europeia e Mercosul
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, e o da Itália, Sergio Mattarella, que realiza uma visita a Buenos Aires, advogaram nesta segunda-feira (8) por um pronto encerramento das conversas para alcançar um acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. Durante a recepção a Mattarella na Casa Rosada, sede da Presidência argentina, Macri destacou que tanto a Argentina como o bloco que forma com Brasil, Paraguai e Uruguai (com a Venezuela suspensa) têm a determinação de acelerar “as conversas com a UE”.
“Acreditamos que a integração entre ambos os blocos seria uma oportunidade maravilhosa de criação de empregos, de oportunidades para reduzir a pobreza e gerar progresso compartilhado para todos”, disse o governante sul-americano. Mattarella por sua vez destacou que a negociação Mercolul-UE é “muito importante” porque envolve um mercado de 700 milhões de pessoas. O acordo UE-Mercosul, que está em negociação desde 1999, mas nos últimos anos ganhou impulso novamente. Leia mais.
EUA vão fornecer armas para curdos sírios na luta contra o Estado Islâmico
Apesar de intensa oposição da Turquia, aliada dos Estados Unidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o presidente Donald Trump aprovou o fornecimento de armas para combatentes curdos da milícia Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em curdo) para apoiar a retomada da cidade síria de Raqqa do Estado Islâmico (EI), disseram na quarta (10) autoridades dos EUA.
O governo de Ancara se opõe à medida porque vê o papel da milícia YPG como uma extensão síria do grupo militante curdo do proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que tem conduzido uma insurgência no sudeste da Turquia desde 1984. O PKK é considerado um grupo terrorista por EUA, Turquia e Europa. Leia mais.