Catalunha declara independência da Espanha; veja mais notícias
Veja os destaques do noticiário internacional da semana de 23/10 para quem vai prestar vestibular. Todas as informações são da Agência Brasil
Catalunha declara independência; senado espanhol aprova intervenção do governo
Os parlamentares catalães aprovaram, em votação secreta, a independência da Catalunha nesta sexta-feira (27). Foram 70 votos a favor, dez votos contrários e dois em branco. A oposição havia se retirado do plenário minutos antes e se absteve de votar. A decisão aconteceu aproximadamente às 15h30 no horário europeu (11h30 no horário de Brasília).
O Senado espanhol aprovou por 214 votos a favor, 47 contra e uma abstenção a aplicação do artigo 155 da Constituição espanhola, para suspender a autonomia da Catalunha e destituir o líder regional, Carles Puigdemont. O dispositivo interfere ainda no governo da região autônoma. A decisão aconteceu por volta das 16h (12h horário de Brasília).
Está marcada para as 19h de hoje (15h no horário de Brasília) uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que vai efetivar a intervenção do governo espanhol na Catalunha.
Pesquisa mostra que 68% dos bolivianos não querem nova candidatura de Evo Morales
Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos e divulgada na terça-feira (24) mostrou que 68% dos bolivianos rejeitam a possibilidade de o presidente do país, Evo Morales, ser candidato nas eleições de 2019 para tentar o quarto mandato seguido. A informação é da Agência EFE.
Foram ouvidas 1.000 pessoas nas dez principais cidades do país entre os dias 1º e 10 de outubro, com uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais. O apoio para que Morales volte a se candidatar é de 30%, de acordo com a pesquisa. Em nove cidades, a rejeição às pretensões do presidente está entre 53% e 83%. Em La Paz, a capital do país, 67% dos moradores se opõem à candidatura de Morales. Já em Santa Cruz de La Sierra, esse índice chega a 75%.
A única cidade que apoia uma reeleição de Morales é El Alto, vizinha de La Paz, com 52% – 46% rejeitam a hipótese.
OEA denuncia irregularidades em eleições venezuelanas por falta de observação
A Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciou irregularidades e violações sistemáticas durante as eleições regionais do último dia 15 de outubro na Venezuela devido à falta de observação independente. A informação é da Agência EFE.
“O processo eleitoral venezuelano esteve infestado de irregularidades que restringiram os direitos políticos dos cidadãos e impediram que os resultados publicados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) refletissem a vontade do povo venezuelano”, afirmou a OEA em relatório divulgado ontem (24) à noite.
Com cerca de 53% dos votos, o chavismo ganhou 18 dos 23 governos no último dia 15 de outubro, enquanto a oposição, com 45%, conseguiu se impor em apenas cinco.
Coreia do Norte diz que ameaça de teste atômico no Oceano Pacífico é real
Um oficial norte-coreano advertiu os Estados Unidos (EUA) de que a recente ameaça do regime de realizar um teste nuclear sobre o Oceano Pacífico é firme e deve ser interpretada “literalmente”. A informação foi dada por um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-pil, em entrevista à emissora americana CNN.
No último dia 22 de setembro, o chanceler norte-coreano, Ri Yong-ho, disse que, em resposta às ameaças de intervenção militar americana, seu país poderia testar uma bomba nuclear de hidrogênio no Oceano Pacífico, se isso for decidido pelo líder Kim Jong-un.
A Coreia do Norte realizou, até o momento, seis testes nucleares, o último no dia 3 de setembro, mas todos foram detonações subterrâneas e não atmosféricas, como ameaçou fazer sobre o Pacífico.
Tragédias naturais nos Estados Unidos custaram US$ 350 bilhões na última década
Um relatório divulgado na terça-feira (24) pelo governo dos Estados Unidos afirma que tragédias naturais relacionadas ao clima já impactam no orçamento federal norte-americano. Na última década, o país gastou U$ 350 bilhões para responder a tragédias naturais, como furacões e incêndios.
Segundo o Government Accountability Office (GAO, sigla em inglês para Agência de Prestação de Contas do governo, livre tradução), a projeção é de que o custo para recuperar danos decorrentes de fenômenos causados por climas extremos deve aumentar no curto e médio prazos.
O relatório prevê que os custos podem chegar a atingir um orçamento anual de US$ 35 bilhões até 2050. O texto diz se o governo norte-americano não se planejar para estes custos recorrentes de problemas climáticos, eles podem ser um alto risco para as finanças do governo.