Pedidos de asilo de venezuelanos crescem na União Europeia
Veja os destaques do noticiário internacional da semana de 25/9 para quem vai prestar vestibular. Todas as informações são da Agência Brasil
Número de pedidos de asilo de venezuelanos aumenta na União Europeia
Os pedidos de asilo na União Europeia (UE) caíram pela metade e a origem dos requerentes variou. Sírios, afegãos e iraquianos registraram menos pedidos, enquanto venezuelanos e guineenses solicitaram mais. É o que mostram números do escritório estatístico da União Europeia, a Eurostat.
Entre migrantes de 145 países que pediram asilo na UE, três se destacaram pelo crescimento nas solicitações: Venezuela, Bangladesh e Guiné.
Os venezuelanos apresentaram, apenas no segundo trimestre deste ano, 2.695 pedidos, ou seja, 164% a mais do que no mesmo período do ano passado. Entre os cidadãos de Bangladesh foram feitos 5.530 pedidos (88% a mais) e os da Guiné, 4.560 pedidos (65% a mais do que no período homólogo de 2016).
De julho de 2016 a junho deste ano, foram registrados 8.815 pedidos de asilos de cidadãos da Venezuela nos estados-membros da UE. No Brasil, o número de pedidos de refúgio de venezuelanos mais que quadruplicou nos últimos dois anos. Leia mais
Coreia do Norte acusa Trump de declarar guerra através da retórica
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, disse na última segunda-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está “declarando guerra” à Coreia do Norte por meio de sua retórica e que por isso o seu país tem direito de derrubar aviões de guerra americanos.
Ri Yong-ho estava falando especificamente das últimas declarações do presidente norte-americano sobre a Coreia do Norte postadas no Twitter no fim de semana, quando Trump disse que o líder da Coreia do Norte “não estará lá por muito tempo”, insinuando que destituiria a dinastia de Kim Jong-Un.
A guerra de palavras entre os dois líderes aumenta a cada dia a tensão entre Washington e Pyongyang, especialmente depois do discurso de Donald Trump perante a ONU, em que o presidente americano ameaçou destruir a Coreia do Norte, caso o seu programa de armamento nuclear não seja abandonado. Leia mais
Angela Merkel vence as eleições gerais na Alemanha
A apuração final dos votos das eleições gerais na Alemanha confirmou na última segunda-feira (25) a vitória do bloco conservador liderado pela chanceler, Angela Merkel, e a estreia da ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD) no Parlamento como terceira força.
Segundo os dados divulgados pelo Escritório Eleitoral Federal, a União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel e sua irmanada União Social-Cristã da Baviera (CSU) ficaram com 33% dos votos, uma queda de 8,5 pontos em relação há quatro anos e o seu segundo pior resultado depois dos 31% de 1949.
O Partido Social Democrata (SPD), liderado por Martin Schulz, caiu para 20,5%, mais de cinco pontos abaixo das eleições gerais anteriores e o pior resultado da história da legenda. Leia mais
Rei autoriza mulheres a tirar licença para dirigir na Arábia Saudita
O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdelaziz, autorizou na última terça-feira (26) que mulheres possam tirar carteiras de motorista e dirigir veículos no ultraconservador reino muçulmano. A agência oficial de notícias saudita SPA informou que a ordem real entrará em vigor em junho do ano que vem, sem dar mais detalhes a respeito.
O monarca saudita criou um comitê formado pelos ministérios de Interior, Fazenda, Trabalho e Desenvolvimento Social para que apresentem suas recomendações sobre o tema em um prazo de 30 dias. Segundo a SPA, o comitê estudará como aplicar a medida do rei e homologar a lei de trânsito para que inclua as mulheres com igualdade de condições em relação aos homens.
Até agora, as mulheres não podiam dirigir na Arábia Saudita e precisavam contar com um motorista particular ou um familiar homem que as ajudasse em seus deslocamentos. Ativistas dos direitos das mulheres fizeram campanhas durante anos para acabar com a proibição e dezenas de sauditas foram presas por se atreverem a dirigir como forma de protesto. Leia mais
Rússia destrói último lote de armas químicas
A Rússia destruiu na última quarta-feira (27) seu último lote de armas químicas em uma cerimônia que foi acompanhada por uma delegação da Organização Internacional para a Proibição das Armas Químicas (Opaq).
O chefe do Kremlin destacou que a Rússia cumpriu com os seus compromissos para a destruição de todas suas armas químicas três anos antes do previsto.
Inicialmente, o governo russo tinha previsto destruir todo seu arsenal químico em 2012, mas devido à falta de financiamento, teve de adiar o plano até este ano. Leia mais