“Cérebro” ou “célebro”: qual é o correto?
Descubra por que tanta gente confunde essas palavras e aprenda a nunca mais errar
“Cérebro” ou “célebro“? Essa dúvida já apareceu para você? Se sim, não se preocupe, você não está sozinho – é mais comum do que parece. São palavras que soam bem parecidas e que podem enganar a língua na hora da fala. Mas a gente já adianta: enquanto uma forma está correta, a outra é, digamos, a pronúncia do Cebolinha, da Turma da Mônica…
Já sacou a resposta, não é mesmo? A forma correta é “cérebro”, com a letra R. “Célebro”, com L, está errada e não é reconhecida pela norma padrão da Língua Portuguesa.
O cérebro é o órgão mais complexo do corpo humano, responsável por coordenar funções vitais, como pensamento, memória, emoções, e os movimentos do nosso corpo. Já “célebro”, apesar de soar familiar, não tem significado na nossa língua.
Por que a confusão?
Essa confusão acontece devido à semelhança fonética entre o som do R e do L, especialmente no sotaque de algumas regiões do país. Apesar das brincadeiras, o caso do Cebolinha é considerado uma condição médica. Chama-se dislalia e é um distúrbio da fala caracterizado pela dificuldade em articular corretamente certos sons ou sílabas, resultando em pronúncias incorretas. Geralmente afeta crianças, e pode ser tratada com fonoaudiologia.
A palavra “cérebro” vem do latim cerebrum, que significa justamente “o órgão do cérebro”, ou “o que leva no alto da cabeça”. Esse termo passou por uma longa evolução até chegar à forma que conhecemos hoje no português. O erro comum “célebro” pode ser visto como uma troca de letras causada pela oralidade, mas que não tem qualquer respaldo etimológico.
Exemplos
- O cérebro humano é capaz de processar milhões de informações por segundo.
- Durante o sono, o cérebro continua ativo, consolidando memórias e aprendizados.
- O estresse prolongado pode afetar negativamente o funcionamento do cérebro.
- Exercitar o cérebro com desafios mentais pode ajudar a manter a mente afiada.
- A neurociência estuda as complexas conexões entre os neurônios no cérebro.
Para não errar mais: uma dica simples para lembrar da grafia correta é associar a palavra cérebro ao som de “R” presente em outras palavras semelhantes, como cerebral e cerebelo, que também se referem à função neurológica.
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