Pelas regras de etiqueta, há uma certeza: agradecer é sempre a melhor ideia. E quando alguém diz “obrigado”, como você responde? As opções são várias. “De nada”, “não há de quê”… e “eu que agradeço”. Ou seria “eu quem agradeço”?
A boa notícia é que as duas alternativas estão corretas. Na realidade, tanto o pronome “que” como o “quem”, nesses casos, atuam como partículas de realce, isto é, dão ênfase à expressão de quem está agradecido. Nenhum deles têm função no sentido da frase – pense só que poderia ser “eu agradeço” em ambas frases.
“Que” e “quem”
“Que” e “quem” são pronomes relativos. Isso significa que eles retomam substantivos anteriormente mencionados. No caso do “que”, a concordância verbal é feita de acordo com quem veio antes do pronome na frase. Por exemplo:
- “Sou eu que agradeço o auxílio”;
- “Foi ela que agradeceu a ajuda”,
- “Somos nós que agradecemos o presente”.
Já quando usamos o “quem”, devemos ficar atentos a duas opções. O verbo pode flexionar de acordo com a palavra antecessora do pronome, como no caso do “que”:
- Sou eu quem agradeço o auxílio;
- Foi Joana quem agradeceu a ajuda;
- Fomos nós quem agradecemos o presente.
Ou, ainda, o verbo pode permanecer sempre na terceira pessoa do singular:
- Sou eu quem agradece o auxílio;
- Foi Joana quem agradeceu a ajuda;
- Fomos nós quem agradeceu o presente.
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