Você certamente já ouviu falar delas por causa dos contos de fadas, e muitas pessoas cujos pais são separados tem uma para chamar de sua. Afinal de contas, o correspondente feminino de padrasto é “madrasta” ou “madastra”?
Não tem mistério: o único jeito certo é “madrasta”, com o “r” depois do “d”. Essa é única forma da palavra registrada em dicionários e no VOLP, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. A primeira definição do Dicionário Michaelis para esse substantivo feminino é “mulher casada em relação aos filhos que seu marido teve de casamentos anteriores”. Mas as designações que aparecem em seguida são as que geram mais polêmica.
Madrasta como sinônimo de má
“Mulher má, incapaz de revelar gestos de ternura”. Provavelmente esse é o imaginário que muitas pessoas fazem das madrastas, até por causa dos contos de fadas que mencionamos lá no início do texto. Tanto é que essa é a definição da palavra, no seu sentido figurado, em muitos dicionários.
Um grupo de mulheres, no entanto, luta para mudar isso. O movimento “Somos Madrastas”, que reúne cerca de 70 mil apoiadores, fez um abaixo-assinado e pressionou o Google para deixar de exibir definições pejorativas em relação ao termo, como “aquilo de que provêm vexames e dissabores em vez de proteção e carinho”. Funcionou! Agora, se você pesquisar a palavra na plataforma, o resultado apontará apenas para a relação entre as mulheres e os filhos de seus (ou suas) cônjuges.
Exemplos
- Como saia à tarde da escola, quem ia buscá-la era a madrasta.
- Tinha uma relação boa com a madrasta, e sempre saiam juntas.
- Minha mãe e minha madrasta estão casadas há mais de 20 anos.
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