No clássico “101 Dálmatas”, o plano da vilã Cruella é usar a pele de filhotinhos da raça para fazer um casaco exclusivo. Como você bem já sabe, a estilista fracassa em seu intuito maléfico, e os cãezinhos passam todos a viver na casa do casal protagonista do filme. Aqui entre nós, imagina a quantidade de ração e jornalzinho que passou a ter na lista de compras deles? Para denominar essa quantidade de cães, deve haver um substantivo que dê conta da função. Qual seria, então, o coletivo de cachorro?
Há algumas opções de substantivas coletivos para cachorros, mas o principal, sem dúvidas, é matilha.
Ou seja, podemos dizer que uma matilha vive junto do casal. Ou ainda, que o sonho da vilã era transformar a matilha em casacos luxuosos.
Outras opções, menos comuns, incluem: cachorrada; canzoada; canzoeira; cainça; cainçada; e cainçalha. Diferente, não?
Não devemos, porém, nos confundir com alcateia. O termo é o substantivo coletivo de lobos. Um grupo de cães é uma matilha, e não uma alcateia.
Também é incorreto dizer “matilha canina”, uma vez que uma matilha é obrigatoriamente um grupo de cachorros, a adição de “canina” ao termo seria um pleonasmo.
Exemplos
- O cão recém-chegado foi rapidamente aceito pela matilha;
- A matilha de cães de serviço recebeu treinamento especial para ajudar pessoas com deficiência;
- A presença de uma matilha nas redondezas preocupou os moradores da fazenda;
- Durante a tempestade, a matilha encontrou refúgio em uma caverna;
- O treinador levou a matilha para um passeio no parque, onde todos se comportaram bem;
- O adestrador elogiou a disciplina da matilha, que seguiu todas as ordens sem hesitação.
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