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Atriz de “The Big Bang Theory” fala sobre sua paixão pela ciência

Quem disse que uma carreira científica não pode ser tão ou mais legal que uma carreira na televisão ou no cinema? A atriz Mayim Bialik, que interpreta a neurocientista Amy Farah Fowler na série The Big Bang Theory e é Ph.D em neurociência na vida real, garantiu que as duas carreiras podem ser igualmente apaixonantes. […]

Por Ana Prado
Atualizado em 24 fev 2017, 15h44 - Publicado em 6 jun 2014, 18h59

Atriz de “The Big Bang Theory” fala sobre sua paixão pela ciência

Quem disse que uma carreira científica não pode ser tão ou mais legal que uma carreira na televisão ou no cinema? A atriz Mayim Bialik, que interpreta a neurocientista Amy Farah Fowler na série The Big Bang Theory e é Ph.D em neurociência na vida real, garantiu que as duas carreiras podem ser igualmente apaixonantes.

No vídeo abaixo (em inglês), do ano passado, ela conta que, quando criança, era fascinada por ciência, mas nunca viu aquilo como uma possibilidade de profissão. “Eu achava que ser cientista era difícil demais e que eu não havia sido feita para isso”, diz. Se você também curte ciência, já passou pela sua cabeça algo do tipo?

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Foi uma tutora de biologia que ela teve na época de Blossom (série dos anos 90 em que ela interpretou uma adolescente com esse nome) quem mudou tudo, ensinando-a que “ciência é para mulheres, é excitante e você pode ser tão apaixonada por ela quanto pode ser por artes e literatura”. Quando o seriado acabou, Mayim foi para a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e gamou em neurociência. Ela também mudou de ideia sobre a profissão que seguiria nessa área: primeiro decidiu que queria ser pesquisadora, depois descobriu que adora ensinar. E continua amando atuar. A conclusão disso é uma boa lição tanto para quem está prestes a escolher uma profissão quanto para quem já está no mercado de trabalho há um tempo: nós não precisamos ser uma coisa só, nem gostar de uma coisa só – temos interesses variados e objetivos que vão mudando ao longo da vida. Isso é normal e não tem que ser um problema. Pelo contrário: é uma oportunidade de fazer e aprender coisas diferentes e legais.

Sobre a paixão pela ciência, ela diz ainda que alguns de seus professores já chegaram a perguntar o que ela estava fazendo na faculdade, já que  podia simplesmente abraçar o mundo da fama como atriz. “Mas ser uma cientista pode ser tão excitante, criativo e interessante quanto ser atriz”, diz ela. E acrescenta: “Quando eu estou vendo o pôr do sol, por exemplo, minha mente passeia pela física das cores, a rotação da terra… É assim que vejo o mundo, e eu amo isso. É como estar apaixonada por cada aspecto do universo”. Awn. <3

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