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Engenharia de Petróleo ainda oferece boas perspectivas?

Crise na Petrobras abalou o setor, mas deve haver retomada em médio prazo

Por Lisandra Matias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 abr 2017, 15h43 • Atualizado em 20 abr 2017, 15h44
  • Engenharia de Petróleo ainda oferece boas perspectivas? Engenharia de Petróleo ainda oferece boas perspectivas?
  • Engenharia de Petróleo ainda oferece boas perspectivas?
    (branex/iStock)

    O engenheiro de petróleo é o profissional que combina as técnicas da engenharia com conhecimentos em geologia e mineração para descobrir e explorar jazidas de petróleo e gás natural. Ele acompanha a produção e o beneficiamento do produto extraído e gerencia sua comercialização e transporte. Atua principalmente em empresas petrolíferas, refinarias e indústrias petroquímicas.

    Com a crise na Petrobras, muitos estudantes ficaram em dúvida se esse curso, anteriormente visto como promissor, ainda apresenta boas perspectivas no mercado de trabalho. A nossa leitora Bárbara, por exemplo, enviou um e-mail para a redação questionando sobre o futuro desse profissional.

    Para esclarecer essas dúvidas, entramos em contato com dois coordenadores de curso: o professor José Wilson da Silva, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, e o professor Arthur Braga, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ambos concordam que o pior já passou e, em médio prazo, haverá sim demanda para esse engenheiro.

    Mercado de trabalho

    Os últimos dois ou três anos foram bem difíceis para esse profissional, segundo os professores. Em virtude da crise pela qual a Petrobras está passando, e sendo ela a principal empresa de petróleo do Brasil, todo o setor se ressentiu, pois investimentos em novos projetos e ampliação dos já existentes foram comprometidos”, diz o professor Silva, da UFPel. Para essa situação também contou a crise econômica que o país está atravessando.

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    Mas a indústria se adaptou à nova realidade. “Existe a perspectiva concreta de novos leilões de blocos exploratórios no pré-sal que atrairão investimentos de grandes operadores internacionais, que inclusive já vêm aumentando a sua presença no país. Há ainda a expectativa de que o processo de desinvestimento da Petrobras leve à disponibilização de campos para operadoras de menor porte”, afirma o professor Braga, da PUC-Rio.

    Todo esse movimento irá refletir em um retorno da demanda por engenheiros de petróleo nos próximos anos.

    Economia mundial

    Cabe ainda ressaltar, conforme pontua o professor Braga, que a carreira do engenheiro de petróleo é internacional, e os jovens que entram nos cursos de graduação devem olhar para as potenciais oportunidades de colocação no mercado mundial. “Também é importante lembrar que a economia do planeta ainda vai continuar, por muito tempo, a depender do petróleo e isso traz boas perspectivas para os engenheiros dessa área”, completa o professor Silva.

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    Áreas mais promissoras e competências

    Em médio prazo, as áreas de atuação com as melhores perspectivas para o engenheiro devem ser Geologia de Reservatórios, Sísmica (método de prospecção geofísica a partir de ondas sísmicas, que se propagam através da Terra), Perfuração de Poços e Engenharia de Reservatórios.

    De acordo com o professor Braga, os novos profissionais que o setor irá procurar são aqueles capazes de se inserir na “indústria 4.0”, onde automação e inteligência computacional passam a assumir papel importante em todas as fases de um campo de petróleo. A busca por novas tecnologias é importante, por exemplo, para proporcionar reduções de custos sem prejuízo para a segurança operacional e ambiental. “Eu sugeriria aos jovens que estão começando uma graduação na área que procurem estar atentos para os avanços tecnológicos que estão ocorrendo em outras indústrias, pois com certeza eles chegarão rapidamente ao setor de petróleo”.

    Onde estão as oportunidades

    Segundo o professor Silva, as oportunidades surgirão nas áreas tradicionais de produção de petróleo no país: Rio de Janeiro (RJ), Macaé (RJ), Santos (SP) e Vitória (ES), além de estados como Sergipe, Bahia, Maranhão e Amazonas, em empresas como a própria Petrobras, Shell, Statoil, Halliburton e Schlumberger.

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    Crise na Petrobras abalou o setor, mas deve haver retomada em médio prazo

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