Alô, pessoal: já temos proposta de redação nova! Desta vez, o tema é A importância do voto consciente para a sociedade brasileira. Você pode enviar o seu texto até domingo (3).
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Para participar, você deverá criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta da semana e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. O Guia do Estudante vai distribuir entre 50 e 250 correções gratuitas semanalmente.
Ao longo da semana seguinte, o blog publicará algumas das correções. Lembrando: toda semana teremos proposta nova e exemplos de redações corrigidas. 😉
ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à semana em curso! Ou seja, para os textos enviados até domingo (3), a proposta deve ser a que está descrita abaixo.
Veja abaixo as instruções do tema da semana:
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A importância do voto consciente para a sociedade brasileira apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista
TEXTO I
Antes do século 20, escolher representantes era privilégio de poucos
A história do sufrágio universal, o direito do ser humano de escolher de forma livre seus representantes mediante o voto, é bem recente. E ainda incompleta. Neste momento, menos de metade das pessoas do planeta vive em democracias. Mas essa situação já é um avanço considerável. (…)
O voto feminino foi uma conquista árdua. No Brasil, no início do século 20, a advogada carioca Myrthes de Campos (a primeira mulher a ingressar na Ordem dos Advogados do Brasil, em 1906) teve negado o pedido de participar das eleições. Esse direito só foi reconhecido às mulheres com o Código Eleitoral de 1932. E olha que o Brasil estava na vanguarda. Na Suíça e em Portugal, o “voto de saias” só virou lei, respectivamente, em 1971 e 1974.
Em compensação, no Brasil, o direito de voto aos analfabetos, previsto até 1889 e depois negado, só foi restabelecido a partir de 1985. Fomos o último país da América do Sul a fazê-lo.
Disponível em:<https://preprod.guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/sufragio-universal-eleicoes-436279.shtml> Acesso em 20 de jun. 2016 (Adaptado)
TEXTO II
Você liga a TV e as mesmas palavras aparecem: desvio de dinheiro público, improbidade administrativa, caixa 2. Sem falar nos deslizes que os governos cometem mesmo quando são bem-intencionados. Diante de tanta desilusão com a política no Brasil, muita gente decide chutar o balde, recusar todos os candidatos de uma vez e votar nulo. Outros se perguntam se, afinal de contas, o ato de anular tem algum valor para melhorar o país.
Na história, o voto nulo já foi uma bandeira ideológica. Era uma ideia básica dos anarquistas, um dos movimentos utópicos que nasceram no século 19 e fizeram sucesso no começo do século 20. Para eles, votar nulo era uma condição para manter a própria liberdade, se recusando a entregá-la na mão de um líder. (…)
Quando o país votava escrevendo em cédulas de papel, era comum aparecerem entre os vencedores personagens esquisitos, como o rinoceronte Cacareco, campeão de votos a vereador de São Paulo em 1958, ou o bode Cheiroso, eleito vereador em Pernambuco. (…)
O voto nulo não serve como protesto, mas como exercício de consciência: se o eleitor não conhece os candidatos bem o suficiente para votar neles, é melhor ficar quieto e não votar em ninguém. (…) O voto nulo pode ser um direito jogado fora, mas também uma escolha consciente de quem não se sente apto para tomar uma decisão.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo> Acesso em 20 jun. 2016 (Adaptado)
TEXTO III
Disponível em: <https://prof-marcosalexandre.blogspot.com.br/2010/10/charge-voto-consciente.html> Acesso em 20 jun. 2016
TEXTO IV
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”
Autoria desconhecida. Disponível em: <https://www.facebook.com/epocanegocios/posts/10150837374150465> Acesso em 20 de jun. 2016
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