Encabulados? Marianna e Bernardo se conheceram na entrada. Não se desgrudaram até a hora do exame e ela acabou marcando o gabarito errado (foto: Jeovanna Vieira)
Marianna Rosa, 21 anos, não queria prestar o Enem. A faculdade onde gostaria de fazer seu curso escolhido, Gastronomia, não aproveita a nota do exame. Mas, por pressão da mãe, segundo ela conta, Marianna resolveu encarar as provas. E foi surpreendida.
"Minha mãe me encheu o saco e resolvi fazer. Hoje ela disse que eu poderia desistir se quisesse, mas como paguei com meu dinheiro, resolvi vir", diz. Sorte a da estudante. Logo na abertura dos portões, Marianna conheceu Bernardo Motta, outro candidato, e o clima de paquera foi imediato.
"Parei para perguntar as horas e começamos a conversar. Ele estava tomando um sundae e fiquei com vontade de tomar também. Aí fomos juntos comprar", conta. Com telefones devidamente trocados e a promessa de se encontrarem no Facebook, o possível futuro casal se depediu e foi encarar a maratona de questões.
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Marianna contou ao GE, ao deixar o local de prova, que havia errado na hora de marcar as respostas no gabarito. "Comecei marcando pelo número errado e, quando vi, já tinha errado várias, até desanimei", afirma.
O difícil vai ser saber a quem culpar pelo vacilo. O Inep, pela proibição de usar lápis para assinalar as questões corretas, ou o coração flechado no portão do local de prova?