MPF entra com novo recurso contra anulação de questões do Enem só para alunos de colégio de Fortaleza
O Ministério Público Federal (MPF) protocolou na última sexta-feira (11) um novo recurso para reverter a decisão da Justiça que anulou 14 questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 para os alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE). – MEC aumenta para 14 as questões anuladas do Enem para alunos do […]
O Ministério Público Federal (MPF) protocolou na última sexta-feira (11) um novo recurso para reverter a decisão da Justiça que anulou 14 questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 para os alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE).
– MEC aumenta para 14 as questões anuladas do Enem para alunos do Ceará – Confira as 14 questões canceladas do Enem 2011
Os estudantes tiveram acesso antecipado a 14 questões do Enem por meio de uma apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do exame. Os itens vazaram na fase de pré-testes da prova, da qual estudantes do Christus participaram em outubro do ano passado.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o recurso deverá ser julgado na quarta-feira (16). O objetivo do MPF é que as questões sejam anuladas para todos os 4 milhões de candidatos que participaram do Enem. O órgão havia conseguido uma liminar na Justiça Federal para garantir essa situação, mas ela foi cassada no dia 4 de novembro.
Relembre o caso
Na quinta-feira (27/10), o procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, fez um pedido de cancelamento do Enem 2011 ou das questões da prova antecipadas pelo colégio de Fortaleza, para a Justiça Federal do Ceará. Após o pedido, a Justiça deu um prazo de 72 horas para que o Inep se pronunciasse sobre o caso – o prazo terminou na manhã de segunda-feira (31/10).
O pedido de anulação da prova foi feito após o Ministério da Educação (MEC) decidir cancelar a prova do Enem dos 639 alunos do Colégio Christus, por reconhecer que o material de estudo usado pelos estudantes, feito pela escola duas semanas antes do exame, tinha questões idênticas às da prova, aplicada em 22 e 23 de outubro.
Segundo o MEC, todo o procedimento de aplicação do Enem 2011 foi revisado e não foi encontrada nenhuma ocorrência de vazamento na sua aplicação. Costa Filho defende a anulação do exame porque acredita que, sem investigação, ainda não é impossível antecipar que o colégio foi o único responsável pelo vazamento.
LEIA TAMBÉM
– Notícias de vestibular e Enem