Agora é oficial: faltam menos de dois meses para o Enem! Nos dias 3 e 10/11 milhões de estudantes farão a prova que pode definir seu ingresso em uma universidade (pública ou privada). Parece pouco tempo, mas sabendo aproveitá-lo estrategicamente você pode garantir que estará em dia ao menos com os assuntos mais cobrados na prova. Quer saber como? Com a ajuda do professor Ferretto (ele mesmo, do Youtube), reunimos sete dicas para colocar em prática a partir de hoje!
Organize-se
Na reta final, a palavra é revisão. E a melhor forma de revisar os conteúdos mais importantes é organizando seu tempo! Que tal consultar algumas matérias do GUIA sobre cronogramas de estudos e montar um que mais se adeque a sua rotina? Segundo o professor Ferretto, o ideal seria reservar ao menos quatro horas para os estudos todos os dias, mas se você não tem toda essa disponibilidade não desista! O mais importante não é se você tem três, quatro, cinco horas ou o dia todo para estudar, mas é essencial estabelecer horários e cumpri-los todos os dias.
Aumente a complexidade
Quem resolve uma questão de matemática da segunda fase da Fuvest em 15 minutos, certamente tiraria de letra uma mais simples da primeira fase! Por isso, a dica aqui é se desafiar e apostar na resolução de questões mais difíceis, justamente para ficar expert nas mais simples. Vale lembrar que, na hora da prova, a dica é inversa! Especialmente no Enem, que tem muitas questões e pouco tempo para resolver, procure fazer sempre as questões mais fáceis primeiro para garantir que não será pego na Teoria de Resposta ao Item (TRI).
Simule
De nada adianta resolver questões em casa com longas pausas para ver o Instagram se na hora da prova você terá que controlar até mesmo suas pausas para lanches e banheiro. Por isso, fazer simulados nas condições do exame são a melhor forma de garantir que você saberá aproveitar seu tempo e controlar o nervosismo no grande dia. Tente resolver provas antigas em ambientes silenciosos e controlando seu tempo.
Fique de olho no noticiário
A redação do Enem, diferente da Fuvest, por exemplo, costuma cobrar assuntos que estão em pauta na sociedade e que geralmente saem na mídia. Por isso, ficar atento ao que é publicado nos jornais e revistas e tente assistir aos noticiários. Como a prova do Enem é elaborada com certa antecedência, vale revisar temas de atualidades que estiveram mais em alta no primeiro semestre do ano.
Não fuja da matemática! (ou de outra disciplina que considere mais difícil)
De nada adianta apenas ignorar as disciplinas que considera mais difíceis, esse é o momento de encará-las. Assim, você garante que, na hora da prova, não perderá horas tentando resolver uma questão simples de física que, se tivesse visto em casa, com certeza acharia bem mais fácil. “Por mais desafiador que seja dar mais atenção para as disciplinas que você menos gosta do que para as suas preferidas, é fundamental que você o faça. Essa é a diferença entre uma nota baixa e uma alta”, pontua o professor Ferretto.
Inscreva-se
Foi-se o tempo em que internet era sinônimo de perda de tempo nos estudos. Com o crescimento de sites, canais, contas e perfis dedicados especialmente aos vestibulandos, você pode, muitas vezes, estudar com o celular na mão. A dica do professor Ferretto é justamente sobre um meio que ele domina: o Youtube. Por lá, você pode encontrar diversos canais especialmente voltados ao vestibular, que podem tanto complementar o que foi visto em sala de aula, quanto introduzir assuntos que você nem sabia que poderiam cair na prova.
Mantenha sua mente sã
Essa é uma dica que sempre damos por aqui, mas não custa reforçar: saúde mental e essencial para o bom desempenho! Valorize suas conquistas, lembre-se sempre do seu esforço (sem compará-lo ao dos outros). Além disso, dividir seu tempo com alguns Hobbies também não faz mal.
“Separar um tempo livre para o lazer é fundamental para relaxar a mente e o corpo. Vá ao cinema, converse com amigos, pratique esportes. O importante é não ocupar 100% da sua mente apenas com as pressões da prova, e sim confiar nos estudos, evitando tratar a prova como um ‘bicho de sete cabeças’”, conclui Ferretto.