Continua após publicidade Estudo 10 coisas que você precisa saber sobre o ebola Mais lidasÁfricadoençaEbolaepidemia Por da Redação Atualizado em 16 Maio 2017, 13h45 - Publicado em 6 ago 2014, 17h52 (/) 1/11 Segundo a Organização Mundial de Saúde, a África vive a pior epidemia do vírus Ebola da história. Até o momento, quase 1000 pessoas já morreram da doença na Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Veja tudo o que você precisa saber sobre essa doença mortal. ()2/11 O ebola é a doença mais letal que a humanidade já conheceu: entre 50% e 90% dos infectados morre. O vírus causador ataca as células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático, além de destruir as células endoteliais dos vasos sanguíneos, causando hemorragias internas e externas. (Foto: Getty Images) ()3/11 O vírus é transmitido através do contato com fluidos corporais de pessoas infectadas: suor, saliva, sêmen ou sangue, por exemplo. Essa transmissão pode ser feita até mesmo pelo contato com pessoas mortas, e esse é o período em que o risco é mais elevado. Para piorar, a cultura muçulmana tem a tradição de lavar os corpos antes do enterro e algumas famílias costumam esconder os mortos por dias, com medo da estigmatização. ()4/11 Os principais sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça, falta de apetite e conjuntivite. Depois, começam as diarreias, náuseas e vômito, que são seguidas de insuficiência hepática e renal. No estágio final, ocorrem hemorragias intensas, internas e externas, com o sangue saindo pelos poros. Não existe vacina preventiva ou cura para uma infecção por ebola. A única forma de conter a epidemia é isolando os infectados. Mas, como o período de incubação do vírus (o lapso entre a infecção e o aparecimento dos sintomas) pode chegar a 21 dias, e com a dificuldade de identificar a doença nos primeiros estágios, essa tarefa é bem complicada. (Foto: Creative Commons) ()5/11 Apesar da gravidade da situação na África, é pouco provável que essa epidemia atinja proporções globais. Isso porque, para ser infectado, é preciso ter contato direto com os doentes, o que reduz o risco para turistas e cidadãos de outros países. Além disso, a mortalidade é tão rápida que a pessoa não fica viva tempo o suficiente para infectar centenas de outras. Nesse caso, os vírus da gripe, como o H1N1, são muitos mais propensos a causarem uma epidemia global. (Wikimedia Commons) ()6/11 O vírus do Ebola mudou muito pouco desde a década de 1970. Ainda assim, o risco de que uma mutação permita que o microorganismo se transporte pelo ar é real e preocupa os cientistas. Em 1989, cinco macacos transportados da Indonésia para os Estados Unidos morreram em um laboratório, com suspeita de Ebola. Descobriu-se, mais tarde, que o tipo de vírus encontrado nos macacos poderia ser transmissível por partículas de água presentes na atmosfera. Essa modalidade de vírus jamais infectou humanos. (Foto: Wikimedia Commons) ()7/11 Existem cinco tipos de vírus para essa doença. Ebola-Zaire é o mais letal, com 83% de taxa de mortalidade. O Ebola Sudão tem 54%. Existem também os tipos Bundibugyo, Costa do Marfim e Reston, aquele que infectou os macacos nos Estados Unidos. (Foto: Wikimedia Commons) ()8/11 Não se sabe ao certo como os primeiros humanos foram infectados pela doença. Alguns cientistas afirmam que o vírus pode se abrigar no estômago de morcegos e que provavelmente as epidemias começam quando um ser humano caça e come um animal infectado. (Foto: Creative Commons) ()9/11 Como o Ebola costuma atingir apenas um número pequeno de pessoas na África, não existe apelo comercial para a produção de remédios ou vacinas pela indústria farmacêutica. No entanto, os Estados Unidos anunciaram que vão testar uma nova vacina que poderá imunizar contra a doença. (Foto: Getty Images) ()10/11 Uma medida preventiva simples e eficaz contra o Ebola é a higienização com cloro e sabão. O vírus morre ao entrar em contato com essas substâncias. (Foto: Creative Commons) ()11/11 Organizações do mundo inteiro trabalham nas áreas da África onde a doença já chegou. No entanto, o trabalho de conscientização e identificação da doença muitas vezes esbarra no medo da população e também na cultura local. Algumas acreditam que a doença é causada por maldições ou que os médicos que tentam conter a epidemia estão, na verdade, causando a doença para coletar os órgãos dos mortos. Há também aqueles que acreditam na doença, mas têm medo de pedir ajuda ou se recusam a ir aos centro de tratamento. (Foto: Creative Commons) () Publicidade Mais lidasÁfricadoençaEbolaepidemia Publicidade