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3 técnicas de memorização para deixar seu cérebro afiado

Mapas mentais, Palácio da Memória e truques musicais para gravar tudo sem drama!

Por Patrícia Giuffrida
5 dez 2024, 15h00
Desenho de cérebro humano, cercado de setas vermelhas
 (Freepik/Reprodução)
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Se decorar fórmulas, datas e conceitos parece missão impossível, calma: a solução está a um passo de você. Com técnicas como mapas mentais, o fascinante Palácio da Memória e até frases e músicas para lembrar conteúdos, estudar pode virar algo mais fácil (e divertido!). Essas estratégias não só turbinam a memorização, mas também deixam a rotina de estudos mais leve. 

“A memorização é uma parte importante do aprendizado humano. Sem a retenção na memória, o conhecimento efetivamente não acontece, pois só seremos capazes de operacionalizá-lo se lembrarmos dos elementos mais básicos que o compõem”, explica Thiago Braga, autor de Língua Portuguesa do Sistema de Ensino pH.

Vamos entender como essas técnicas funcionam e começar a arrasar nas provas e até tarefas do dia a dia?

1. Mapa mental para turbinar o cérebro

Os mapas mentais são resumos em forma de diagramas super visuais. Eles foram criados pelo britânico Tony Buzan em 1974, inspirado em gênios como Leonardo da Vinci e Albert Einstein.

A ideia é simples: você coloca o tema principal no centro da página e, a partir dele, vai puxando ramificações com ideias, palavras-chave, cores e desenhos. Essa mistura de texto e imagem ativa várias áreas do cérebro, facilitando a memorização e deixando tudo mais organizado na sua cabeça.

O grande truque do mapa mental é que ele imita a forma como o nosso cérebro trabalha, criando conexões entre informações. Diferente de um resumo comum, transforma grandes blocos de texto em pequenas frases interligadas, o que ajuda a entender o todo e suas partes. E sabe o que é melhor? Dá para deixar o processo de estudo mais leve e até divertido, já que você pode abusar da criatividade com canetas coloridas, setas e desenhos.

+ O cientista que inventou uma técnica para aprender qualquer coisa

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2. A técnica milenar do Palácio da Memória

Essa técnica tem raízes antigas: foi usada pelo filósofo grego Cícero para memorizar partes dos seus discursos, há mais de 2.500 anos! E não é só na antiguidade que ela fez sucesso. Nos dias de hoje, o método ganhou destaque em produções culturais, como na série britânica “Sherlock”, da BBC. Em um dos episódios, o detetive usa essa estratégia para organizar pistas e desvendar um crime, mostrando como o Palácio da Memória pode ser tão eficaz quanto fascinante.

Mas afinal, o que é essa técnica? A ideia é simples: imagine um lugar que você conhece bem, como sua casa, e distribua mentalmente as informações que precisa memorizar em diferentes pontos desse espaço. 

No livro “Aprendendo a aprender para crianças e adolescentes: como se dar bem na escola”, a cientista, pesquisadora e autora best-seller Barbara Oakley ensina que, para montar um palácio eficaz, basta uma boa dose de imaginação, como trazer características humanas para as informações. Isso vai ajudar a deixar a memória mais nítida (e “memorável”) dentro do palácio.

“Imagine encontrar uma garrafa de leite, que lhe escancara um sorriso quando você entra pela porta de frente. Na sala de estar, pense em um pão deitado no sofá”, escreve a autora. 

Para memorizar conteúdos escolares, você pode associar autores do Modernismo ou fases da divisão celular a diferentes cômodos da sua “casa mental”. Que tal testar e transformar seus estudos em algo mais visual e divertido?

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3. Músicas e frases inventadas e criativas 

“Uma outra estratégia de memorização bastante comum é o uso de frases e músicas: cantarolar aquilo que se precisa lembrar, seja por meio de uma paródia, seja por meio de uma música criada pela própria pessoa”, sugere o professor Thiago, do Sistema de Ensino pH. “Alguns professores costumam usar até a inteligência artificial para criar essas canções, principalmente em matérias como física, química e biologia”, completa. 

Uma das músicas mais usadas há décadas nos cursinhos pré-vestibulares é a do Seno da soma de dois ângulos, que tem a fórmula: Fórmula: sen (a+b) = sen(a) · cos(b) + sen(b) · cos(a).

“Minha terra tem palmeiras

Onde canta o sabiá

Seno A, Cosseno B

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Seno B, Cosseno A.”

É muito comum também usar frases para decorar, por exemplo, as famílias da tabela periódica. Entre as mais famosas está:  

1A – Hoje Li Na Kama Robinson Crusoé em Francês

Outros exemplos são as frases para se lembrar da nomenclatura de ácidos.

Troca-se ISO por OSO, ATO por ICO e ETO por IDRICO.

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– mosquITO teimOSO, te mATO te pICO, te mETO no vIDRICO.

– gostOSO e bonITO, eu fICO no ATO.

Mas é bom lembrar que decorar as músicas ou as frases não substitui o estudo para valer! Elas servem apenas para ajudar em alguns momentos, como quando dá um branco no meio da prova.

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Estudo
3 técnicas de memorização para deixar seu cérebro afiado
Mapas mentais, Palácio da Memória e truques musicais para gravar tudo sem drama!

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