por Junior Bellé
Em outubro, o V Prêmio Melhores Universidades do GUIA DO ESTUDANTE escolheu o Centro Universitário Belas Artes como a Melhor Universidade Privada na categoria Artes e Design. As outras duas finalistas que concorriam ao prêmio eram a Anhembi Morumbi e a Universidade do Vale do Itajaí. Entre as razões da escolha, o comitê avaliador do GUIA destacou a forte integração entre os diferentes cursos e o fato de que maioria dos docentes tem título de mestre ou doutor e ativa participação no mercado de Design.
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Graduada em Artes Visuais pela instituição, a produtora de exposições Marcia Gadioli acredita que a vitória é um reconhecimento à competência da Belas Artes, que sempre está antenada com as novidades da área. “Foi uma premiação merecida e esperada. O curso é muito interessante, com boa estrutura. O currículo também é bastante atraente porque é constantemente renovado, sempre aliando teoria à prática”, comenta.
Daniela Bresciani Canto, professora do curso de Artes Visuais, o primeiro e mais tradicional da faculdade, afirma que a premiação é fruto do correto processo de adequação que os cursos passaram ao longo do tempo. “As demandas dos alunos e as exigências do meio cultural servem de parâmetro para as modificações feitas, sem perder de vista as questões de formação do indivíduo”, explica a professora.
Ainda de acordo com Daniela, os principais pontos desta adequação podem ser percebidos na reestruturação dos currículos, na introdução de novas disciplinas, além da reformulação dos ateliês e a construção da Galeria 13, “aberta à visitação pública, que funciona como um laboratório didático para experimentação e reflexão dos alunos do curso sobre curadoria, montagem de obras e de exposições”.
VESTIBULAR
Leonardo Ferron Baggio, 18 anos, pretende fazer faculdade de Design Gráfico e a Belas Artes é uma de suas opções preferidas: “Moro no Paraná e só deixaria o estado para ingressar numa universidade tradicional”. Para ele, a área de Design tem um bom mercado e cresce por estar vinculada à tecnologia. “Nesta profissão posso ter estabilidade, pois é uma área em expansão. Ao mesmo tempo, posso trabalhar um pouco com arte, usando minha criatividade”, opina.
MERCADO DE TRABALHO
Para a professora Daniela Canto, o mercado para Artes está tão concorrido como outras áreas e, por isso, cada vez mais “intensificará a valorização de profissionais que tenham entendimento de contexto e capacidade de síntese para nortear ações iniciativas e de construção”. A professora afirma que o mercado carece de profissionais que ajam com ética e percebam no trabalho algo solidário e partilhado: “Tais habilidades já são essenciais para atuação em setores que estão em alta na área de arte e cultura, como educação não-formal promovida por centros culturais, museus, associações e ONGs”, destaca.
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