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Como fazer um mapa mental, em 4 passos

Criada nos anos 1970 por psicólogo britânico, técnica é usada para resumir conteúdos em registros que mesclam textos e imagens

Por Luccas Diaz
Atualizado em 8 nov 2023, 10h41 - Publicado em 29 ago 2023, 18h41

Se você é estudante e está nas redes sociais, é bem provável que em algum momento já tenha se deparado com algum mapa mental. Esse tipo de anotação é famoso entre os estudantes que compartilham suas rotinas nas redes – os tais do studygram e studytok. Conhecendo você ou não, saiba que os mapas mentais são ótimos aliados na hora de resumir grandes quantidades de informação; sendo, inclusive, um método mundialmente reconhecido entre especialistas em memorização. Neste texto, o GUIA DO ESTUDANTE te ensina como fazer um mapa mental em 4 passos sobre qualquer assunto.

A origem dos mapas mentais

Exemplo de Mapa Mental de Feudalismo

Um mapa mental nada mais é do que um resumo no formato de diagrama. O layout foi criado pelo britânico Tony Buzan (1942-2019) no ano de 1974. O psicólogo, que também era apresentador de TV, se inspirou no estilo de anotações de grandes mentes da História, como Leonardo da Vinci e Albert Einstein, além de aplicar os métodos do professor universitário estadunidense Joseph Donald Novak para chegar no formato.

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Buzan chamava seu processo de mapeamento mental como um “radiant thinking” (“pensamento radiante”, em tradução livre) e o descrevia como “um canivete suíço para o cérebro”. Foram dezenas os livros, artigos, palestras e masterclasses que o psicólogo produziu sobre o tema.

O mapa mental de Tony Buzan deve seguir três regras básicas: colocar o tema no centro; ir adicionando informações do meio para as extremidades; e misturar textos, desenhos e cores diferentes. O objetivo é fazer um registro bidimensional de um raciocínio e suas ramificações, sempre focando nos aspectos visuais que o cérebro humano pode associar e memorizar com mais facilidade.

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+ 4 passos para fazer um bom resumo

Essa é a principal diferença entre um resumo tradicional e um mapa mental. Além do processo de traduzir grandes informações em pequenas frases, as associações e conexões feitas ao longo do mapa espelham a maneira como o próprio cérebro trabalha: sempre criando novas relações e combinações. Uma informação nunca está isolada.

Acompanhe abaixo o passo a passo para produzir um mapa mental online ou offline:

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1. Escreva o tema do seu mapa no centro de uma folha de papel horizontal

Você pode decorar esse título da maneira que preferir. Quanto mais visual ele estiver, mais fácil será de “puxá-lo” na memória quando necessário. Por exemplo, em uma mapa mental sobre a Política do Café com Leite, você pode desenhar uma xícara de café e um copo de leite.

2. Puxe os principais subtópicos do centro para fora da folha, com setas

Definido o tema central do seu mapa, é hora de pensar nas ramificações que ele terá. Cada subtópico representará um bloco de informação no seu mapa. Por exemplo, em um mapa mental sobre os períodos da Grécia Antiga, o tema central dará origem a cinco grandes ramificações: período Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico.

+ Mapa mental: técnica de memorização é grande aliada nos estudos

3. Detalhe cada subtópico com informações resumidas

Com os subtópicos espalhados pela folha, é hora de alimentar o seu mapa. Aqui começamos o trabalho duro, de fato. Até então, estávamos somente dividindo as partes de conteúdo e dando nomes a elas, mas é na hora de detalhar os subtópicos que a arte de resumir entra em ação. Um mapa mental não pode ser uma mera cópia do caderno em um estilo diferente. Portanto, não deixe os conteúdos muito longos: é preciso resumir as informações o máximo possível. O segredo é fazer uso de associações e conexões, abusando de desenhos, setas e formas geométricas – o que nos leva ao próximo tópico.

4. Use setas, traços, símbolos e desenhos

Vai falar da monarquia? Você pode desenhar uma coroa no lugar da palavra. Bombas atômicas da Segunda Guerra Mundial? Desenha duas bolas pretas que lembrem o formato de bomba dos desenhos animados. Os mapa mentais não precisam ser bonitos, mas, sim, funcionais. Ao fazer desenhos e símbolos, estamos traduzindo informações em registros visuais, criando associações e conexões fáceis – que podem, muito bem, fazer sentido somente para você. Quer explicar que certa substância é hidrofóbica e não se mistura com a água, como o óleo? Você pode desenhar o personagem Cascão, da Turma da Mônica. Os exemplos são infinitos, basta soltar a criatividade e ver o que funciona para você.

Prontinho! Fazer um mapa mental não é nenhuma tarefa impossível – e nem deve ser. A ferramenta é feita para ajudar a compreensão e assimilação de conteúdos. Por mais que Tony Buzan e outros autores teorizem e determinem o que pode ou não pode faltar em um, basta lembrar que o mapa deve funcionar e fazer sentido para você.

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Estudo
Como fazer um mapa mental, em 4 passos
Criada nos anos 1970 por psicólogo britânico, técnica é usada para resumir conteúdos em registros que mesclam textos e imagens

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