Para muita gente, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e outras atividades similares podem parecer apenas entretenimento, mas saiba que muitos hobbies são aliados do aprendizado e raciocínio. Jogar xadrez é um destes casos! Esse esporte de mesa traz uma infinidade de benefícios neuropsíquicos e é mais fácil de aprender do que parece.
Alguns estudos realizados ao longo dos anos analisaram que pessoas que jogam xadrez possuem um melhor raciocínio, domínio na resolução de problemas e são até mais organizadas.
Abaixo, o GUIA DO ESTUDANTE te conta os benefícios da prática desse esporte e te ensina a jogar.
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Os benefícios do xadrez
O xadrez, reconhecido como esporte desde 2001, pede dos seus jogadores raciocínio lógico e estratégia. Os jogadores precisam ficar atentos não apenas à localização das suas peças, mas também às do oponente. Logo, o jogo pode desenvolver a atenção, organização, velocidade no pensamento e tomada de decisões, planejamento e resolução de problemas.
Um estudo médico realizado por brasileiros em 2016, chamado “Neurologia, psiquiatria e o jogo de xadrez: uma revisão narrativa”, analisou que o xadrez promove aos jogadores raciocínio fluido, conhecimento de compreensão, memória de curto prazo e velocidade no processamento das informações.
Já de acordo com um estudo publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health, periódico científico, jogar xadrez pode até prevenir a demência. Por fim, o xadrez também pode ser um aliado da saúde mental, como explica o neurocirurgião e jogador de xadrez, Ronald Farias, em entrevista à Veja Saúde,
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Como jogar xadrez
O xadrez é um jogo de tabuleiro de 64 casas e 32 peças. Cada jogador possui 8 peões, 2 torres, 2 bispos, 2 cavalos, 1 dama (ou rainha) e 1 rei. Destas peças, o Peão é a de menor valor, e quando ele consegue atravessar todo o tabuleiro é promovido a uma peça mais valiosa, à critério do jogador.
O objetivo do jogo de xadrez é atacar o Rei adversário, chegando ao “xeque-mate”. Não é obrigatório capturar as peças do oponente durante o embate e todas as peças podem colocar o Rei em xeque, exceto o Peão. Os times são divididos entre peças brancas e peças pretas, e cada jogador tem direito a um lance por vez.
Cada peça possui suas próprias regras:
- Peão: Anda apenas para frente. No primeiro movimento, todos podem saltar duas casas, a partir do segundo, apenas uma. O peão anda na diagonal apenas para capturar as peças adversárias.
- Cavalo: Anda em L, em todas as direções, desde que sejam apenas três casas por vez. Ele pode saltar por cima de outras peças, porém só captura aquela que está na última casa na qual pisou. A única peça que pode saltar por cima das outras é o Cavalo.
- Torre: Se move apenas em linha reta, para frente, para trás ou para os lados, quantas casas forem necessário, parando naquela em que captura um adversário, caso tenha algum no caminho.
- Bispo: Se move apenas na diagonal, seja para frente ou para trás, parando naquela em que captura um adversário, caso tenha algum no caminho.
- Rainha (ou dama): Se move para todos os lados livremente e é a peça mais forte de todo o tabuleiro.
- Rei: Se move em todas as direções no tabuleiro – para frente, para trás, para os lados e na diagonal –, porém apenas uma casa por vez. Caso esteja em “xeque”, seus movimentos se tornam limitados, assim como se houver outro Rei na sua frente, eles precisam ficar a uma casa de distância.
As peças devem sempre ser dispostas na mesma ordem e os jogadores tiram na sorte quem vai iniciar a batalha. Vence quem conseguir chegar ao “xeque-mate”, encurralando e capturando o Rei.
Esses são os elementos e as regras básicas do xadrez. A partir disso, você pode começar a jogar e se familiarizar com as peças e dinâmica. É claro que, conforme o jogador ganha experiência e até se profissionaliza, passa a adquirir táticas e estratégias, baseadas nas casas do tabuleiro, na quantidade de peças e no “poder” de cada uma delas.
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