O dia 12 de novembro é considerado o Dia do Pantanal. A data foi instituída pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e também por uma lei estadual do Mato Grosso do Sul, em homenagem ao ambientalista Francisco Anselmo de Barros, que morreu em 2005 durante um protesto em defesa do bioma.
Com o título de maior planície alegada do mundo e Reserva da Biosfera ratificada pela Unesco, o Pantanal é rico em biodiversidade e se estende por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bolívia e Paraguai. Ao todo são quase 624.320 km² de área distribuídos entre três países, mas aproximadamente 62% está localizada em território brasileiro.
Apesar de toda riqueza e importância que o Pantanal representa para o equilíbrio ecológico do meio ambiente, uma série de queimadas dos últimos anos devastaram cerca de 29% de sua área, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), também afirmam que houve um aumento de 200% nos focos de incêndio entre 2019 e 2020.
Estudos indicam que o bioma abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos sendo 2 endêmicas.
GUIA preparou uma série de reportagens especiais que vão ajudar você a entender melhor a importância do bioma, como ele é cobrado nos vestibulares e qual a relação das mudanças climáticas com as queimadas. Confere aí
++ Animais em risco de extinção com as queimadas no Pantanal
++ Pantanal em chamas: como é o bioma e como ele é cobrado nas provas
++ Conheça os biomas brasileiros
++ Qual a relação entre as mudanças climáticas e as queimadas?
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