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Dicas de estudo (não óbvias) para o Enem

Decorar dancinhas de TikTok? Imitar o professor na frente do espelho? Pensar com afeto no conteúdo? Apostamos que você não conhece essas dicas únicas

Por Redação do Guia do Estudante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 ago 2023, 11h13 - Publicado em 24 ago 2023, 14h49

Estudar para o vestibular exige bastante dedicação. A pouco mais de dois meses para o Enem, é normal ficar perdido no mar de conteúdos a serem estudados. Até o tão aguardado dia da prova, são muitos meses focados em aulas, leituras, exercícios e simulados. A boa notícia é que o processo pode se tornar mais eficaz, seguindo essas dicas menos conhecidas.

Nesse contexto, é importante refletir sobre como funciona a nossa memória. “O processo de memorização é dividido em três partes: registro, codificação e recordação”, explica Paulo Jubilut, biólogo e professor no Aprova Total. “Ao assistir à aula, a mensagem é enviada para o cérebro e codificada de uma forma que, quando for necessário, pode ser recordada na resolução de exercícios. Além da vontade de estudar e da qualidade do ensino, estimular a memória potencializa o aprendizado.”

Há diversos fatores que vão determinar se aquela informação apreendida nas horas de estudo vai conseguir ser resgatada no momento da prova. Por isso, separamos aqui, junto com o professor Jubilut, dicas não-óbvias sobre o processo de aprendizagem, como você nunca viu.

1. Atrele boas emoções ao estudo

Quanto mais o aluno associar sentimentos positivos ao assunto que está estudando, maior é a probabilidade de o cérebro se lembrar do tema depois. Um exemplo: ao conectar a aprendizagem de genética à alegria, considerando que, ao compreender esse conteúdo a pessoa estará mais perto do grande sonho de se tornar um médico, será mais fácil retomar o que foi aprendido no futuro.

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Isso vale também para as horas gastas estudando. Não adianta resolver começar a estudar às 5 da manhã se você odeia acordar cedo. Também não vai ser produtivo pular a janta para seguir debruçado nos livros – a fome vai tornar aquela sessão de aprendizado uma verdadeira tortura. Nesse caso, é melhor preparar uma comidinha gostosa, que te proporcione prazer, e continuar a leitura enquanto saboreia seu prato favorito. Se o momento do estudo for desagradável, você dificilmente se manterá motivado.

É por isso que professores ao redor do mundo buscam oferecer a melhor experiência possível aos seus alunos. Alguns inventam paródias, ao passo que outros contam piadas para fazer com que o conteúdo seja facilmente absorvido e relembrado pelos estudantes. Aprender não é apenas uma ação racional, mas também afetiva.

+ Roteiro de organização de estudos para quem estuda em casa

2. Coloque absolutamente tudo em prática

Às vezes, apesar de entender o conteúdo durante a aula, o estudante não se lembra de mais nada quando vai rever o material em casa. Ou, ainda, lê as anotações, mas tem dificuldade de conectar com as informações que havia absorvido durante a aula. Isso acontece porque o assunto não está sendo praticado. Uma solução para esse problema é tirar o conteúdo do mundo dos livros – e levá-los à prática.

Uma excelente maneira de fazer isso é colocar-se no papel de “professor” e dar aula sobre um assunto que você acabou de aprender a um colega ou familiar. Caso prefira, repita na sua mente, ou em voz alta para si mesmo na frente de um espelho. Uma terceira ideia é montar um grupo de estudos com amigos, em que semanalmente cada um ensina um determinado tema. Ao se preparar para esse encontro, você estará aprendendo também.

Fazer exercícios e simulados também ajuda a sistematizar um determinado assunto. Tudo isso transforma o aprendizado teórico em uma utilização prática.

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+ Como fazer um Mapa mental

3. Hora de bombar a memória

Vestibulares, infelizmente, são grandes testes de memória. Por isso, atividades focadas na memorização são úteis para ajudar a expandir a capacidade de registrar informações — além de prevenir diversas doenças cognitivas no futuro.

Há vários exercícios simples que você pode praticar, como Sudoku, palavras cruzadas e quebra-cabeças. Outras dicas são: assistir a um filme ou ler um livro e depois contar o enredo para alguém – ou então, na hora de se deitar de noite, criar o hábito de relembrar tudo o que fez no dia. Outra opção é tentar realizar cálculos mentais em vez de usar o papel ou a calculadora. Atividades extra-curriculares que também exigem o uso da memória, como aulas de teatro ou imitar dancinhas de TikTok, também são excelentes pedidas.

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4. Descubra o que funciona para você

Não existe uma única forma de aprender! Para você, pode ser que seja melhor aprender lendo em silêncio e fazendo anotações. Já um colega pode preferir assistir a videoaulas e fazer mapas mentais. Outro, por sua vez, vai curtir ler em voz alta e colar lembretes na parede do ambiente de estudos para recordar quando necessário. Outros ainda, podem amar discussões em grupo.

As pessoas são diferentes, e a aprendizagem também acontece de maneiras distintas. Por isso é importante descobrir qual é o seu estilo de aprender. Converse com seus colegas e descubra como eles preferem estudar. Outra opção é acompanhar os canais de estudo, ou se conectar com study buddies. É nessa pesquisa que vão aparecer as técnicas mais adequadas para você.

    5. Inunde o cérebro de endorfina, dopamina e serotonina

    Entenda a atividade física, os descansos e os momentos de lazer como uma extensão da sua preparação para o Enem. São esses momentos que vão deixar o seu corpo tinindo e pronto para absorver mais informações de forma mais duradoura.

    O corpo e a mente devem trabalhar juntos nessa fase de estudos. O organismo precisa estar bem alimentado, hidratado e descansado para aprender bem! Principalmente, é preciso muito cuidado com o sono, com pelo menos 7 horas de descanso de noite, para dar tempo de ocorrerem todos os processos necessários para a fixação das memórias de longo prazo. Isso também ajuda a manter a concentração ao longo do dia.

    Além disso, alimentação saudável, bastante água e atividades físicas devem ser prioridades no cotidiano. Os exercícios regulares vão contribuir com a produção de neurotransmissores do bem-estar, como endorfina, dopamina e serotonina, que melhoram a motivação durante os estudos para o vestibular, diminuem o estresse e fazem o cérebro funcionar melhor.

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