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Entenda o caos migratório por que passam as ilhas da Grécia

Embarcações com imigrantes ilegais chegam às ilhas diariamente; governo grego afirma não ter como lidar com a situação devido à crise financeira do país

Por Ana Carla Bermúdez
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h49 - Publicado em 19 ago 2015, 01h13

Centenas de imigrantes e refugiados chegam diariamente nas ilhas de Kos, Chios e Lesbos, na Grécia, que já se encontram superlotadasde imigrantes. A Grécia é uma das principais rotas para quem busca refúgio na Europa pelo mar, e, segundo estimativas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), o país recebeu quase 50 mil imigrantes apenas no mês de julho deste ano - número que já é superior ao total anual de 2014. (Imagem: Getty Images) — 1/10 Centenas de imigrantes e refugiados chegam diariamente nas ilhas de Kos, Chios e Lesbos, na Grécia, que já se encontram superlotadasde imigrantes. A Grécia é uma das principais rotas para quem busca refúgio na Europa pelo mar, e, segundo estimativas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), o país recebeu quase 50 mil imigrantes apenas no mês de julho deste ano - número que já é superior ao total anual de 2014. (Imagem: Getty Images) (Reprodução/Getty Images)

Os imigrantes acabam detidos nas ilhas gregas por não possuírem documentação legal para seguir a viagem, mas ali não têm acesso a alojamento adequado, água potável e muito menos a estruturas sanitárias. A Grécia afirma não ter condições de recebê-los por conta da crise financeira que assola o país desde 2008. (Imagem: Getty Images) — 2/10 Os imigrantes acabam detidos nas ilhas gregas por não possuírem documentação legal para seguir a viagem, mas ali não têm acesso a alojamento adequado, água potável e muito menos a estruturas sanitárias. A Grécia afirma não ter condições de recebê-los por conta da crise financeira que assola o país desde 2008. (Imagem: Getty Images) ()

A maior parte dos imigrantes chega em embarcações vindas da Turquia e, segundo a Acnur, quase todos eles são refugiados das guerras do Afeganistão, do Iraque e da Síria. (Imagem: Getty Images) — 3/10 A maior parte dos imigrantes chega em embarcações vindas da Turquia e, segundo a Acnur, quase todos eles são refugiados das guerras do Afeganistão, do Iraque e da Síria. (Imagem: Getty Images) ()

A situação é mais grave na ilha de Kos. Refugiados que aguardavam em um estádio de futebol, para obter a documentação de migração, entraram em conflito entre si e posteriormente com a polícia. Os imigrantes protestavam contra a dificuldade em se obter os documentos, além da falta de comida, más condições de higiene e falta de alojamento. (Imagem: Getty Images) — 4/10 A situação é mais grave na ilha de Kos. Refugiados que aguardavam em um estádio de futebol, para obter a documentação de migração, entraram em conflito entre si e posteriormente com a polícia. Os imigrantes protestavam contra a dificuldade em se obter os documentos, além da falta de comida, más condições de higiene e falta de alojamento. (Imagem: Getty Images) ()

Em uma tentativa de controlar a situação, as autoridades gregas recentemente enviaram o ferry Eleftherios Venizelos para o porto de Kos. Ele tem capacidade para abrigar 2.500 refugiados e ajudará a acelerar os procedimentos de obtenção de documentação. Segundo a Acnur, os funcionários a bordo do ferry irão cadastrar os sírios já presentes na ilha e também os refugiados que forem chegando, independentemente de sua nacionalidade. (Imagem: Getty Images) — 5/10 Em uma tentativa de controlar a situação, as autoridades gregas recentemente enviaram o ferry Eleftherios Venizelos para o porto de Kos. Ele tem capacidade para abrigar 2.500 refugiados e ajudará a acelerar os procedimentos de obtenção de documentação. Segundo a Acnur, os funcionários a bordo do ferry irão cadastrar os sírios já presentes na ilha e também os refugiados que forem chegando, independentemente de sua nacionalidade. (Imagem: Getty Images) ()

O primeiro ministro grego Alexis Tsipras afirmou que a situação no país faz com que a Grécia não viva apenas uma crise econômica, mas também humanitária. Organizações não governamentais, como a Save the Children, alertam para a situação das crianças que imigram com os pais - tanto pelo risco de contraírem doenças quanto por serem exploradas pela falta de abrigos adequados para elas. (Imagem: Getty Images) — 6/10 O primeiro ministro grego Alexis Tsipras afirmou que a situação no país faz com que a Grécia não viva apenas uma crise econômica, mas também humanitária. Organizações não governamentais, como a Save the Children, alertam para a situação das crianças que imigram com os pais - tanto pelo risco de contraírem doenças quanto por serem exploradas pela falta de abrigos adequados para elas. (Imagem: Getty Images) ()

Toda essa situação que a Grécia está passando faz parte de um ciclo muito mais complexo. Há anos, imigrantes saem da África, da Síria e do Iraque fugindo de guerras civis em suas terras natais, ou de dificuldades econômicas, para tentar chegar à Europa. A travessia é feita pelo mar Mediterrâneo em condições extremamente precárias e perigosas. (Imagem: Getty Images) — 7/10 Toda essa situação que a Grécia está passando faz parte de um ciclo muito mais complexo. Há anos, imigrantes saem da África, da Síria e do Iraque fugindo de guerras civis em suas terras natais, ou de dificuldades econômicas, para tentar chegar à Europa. A travessia é feita pelo mar Mediterrâneo em condições extremamente precárias e perigosas. (Imagem: Getty Images) ()

A travessia do Mediterrâneo virou negócio para traficantes de pessoas. Eles podem cobrar mais de 10 mil reais para quem deseja realizar a viagem. Como as embarcações costumam sair superlotadas, uma única viagem pode chegar a render milhões aos traficantes. (Imagem: Getty Images) — 8/10 A travessia do Mediterrâneo virou negócio para traficantes de pessoas. Eles podem cobrar mais de 10 mil reais para quem deseja realizar a viagem. Como as embarcações costumam sair superlotadas, uma única viagem pode chegar a render milhões aos traficantes. (Imagem: Getty Images) ()

Estima-se que, somente entre 1º de janeiro e 14 de agosto de 2015, mais de 2.400 imigrantes morreram tentando atravessar o mar Mediterrâneo para chegar até a Europa. Em todo o ano de 2014, foram registradas 96 mortes. (Imagem: Getty Images) — 9/10 Estima-se que, somente entre 1º de janeiro e 14 de agosto de 2015, mais de 2.400 imigrantes morreram tentando atravessar o mar Mediterrâneo para chegar até a Europa. Em todo o ano de 2014, foram registradas 96 mortes. (Imagem: Getty Images) ()

Para tentar administrar essa crise, a Comissão Europeia aprovou, na primeira quinzena de agosto, uma ajuda financeira de 473 milhões de euros para a Grécia. A Itália, outro país procurado pelos imigrantes que fazem a rota do Mediterrâneo, também receberá ajuda. (Imagem: Getty Images) — 10/10 Para tentar administrar essa crise, a Comissão Europeia aprovou, na primeira quinzena de agosto, uma ajuda financeira de 473 milhões de euros para a Grécia. A Itália, outro país procurado pelos imigrantes que fazem a rota do Mediterrâneo, também receberá ajuda. (Imagem: Getty Images) ()

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