da redação
Em 2009, mais de 4 400 estudantes foram punidos por colar em provas oficiais na Inglaterra |
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O famoso “Ctrl + C, Ctrl + V” está com os dias contados. Pelo menos é o que prometem aos professores alguns programas de computador desenvolvidos para identificar trabalhos “chupinhados” da internet.
Segundo a empresa nLearning, que fabrica um desses programas na Inglaterra, o número de universidades e escolas usando a ferramenta dobrou nos últimos dois anos por lá. Até trabalhos de estudantes de ensino fundamental passaram a ser submetidos à análise desses softwares.
Os programas são capazes de cruzar as palavras escritas pelos alunos com material encontrado na internet, principalmente em sites especializados em vender trabalhos escolares.
Mas o foco da preocupação são mesmo os universitários. O mercado de venda de Trabalhos de Conclusões de Cursos (TCCs), dissertações e similares no Reino Unido movimenta 200 milhões de libras esterlinas (529 milhões de reais) ao mês, segundo o jornal inglês Telegraph.
E os professores, para não serem passados para trás, participam até de encontros mundiais nas quais são discutidas técnicas para flagrar os ‘colões’. Uma delas – a 4ª Conferência Internacional Anti-plágio – acontece até a próxima quarta-feira (23) no Reino Unido.
“Os universitários topam pagar até 300 libras (quase 800 reais) por um trabalho”, disse Dan Rigby, que apresentará uma pesquisa sobre o tema na conferência.
COLA HIGH TECH
Segundo o Ofqual, o “Inep” do Reino Unido, aumentou a quantidade de estudantes tentando colar em provas oficiais. Em um ano, subiu 6% o número de alunos descobertos com cola em celulares ou MP3 Players, conforme publicou reportagem da versão online do The Guardian.
Em 2009, mais de 4 400 estudantes foram castigados na Inglaterra por colar em provas. No Brasil, não há números oficiais sobre o assunto.
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