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História ilustrada: Meia-noite em Paris

Novo filme de Woody Allen brinca com ícones da cultura mundial

Por TEXTO: Wagner Barreirta DESIGN: Tereza Bettinardi ILUSTRAÇÃO: Pedro Hamdam
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h48 - Publicado em 2 ago 2011, 16h28

Boa parte das pessoas que moldaram a cultura do século passado morou na Paris dos anos 1920, cenário do filme mais recente de Woody Allen. Gil, um roteirista de cinema que despreza seu trabalho, é o protagonista.

Ele viaja no tempo e conhece alguns de seus ídolos, enquanto flana pela vida boêmia da Rive Gauche, a região na margem sul do Sena, onde Hemingway, Scott Fitzgerald e companhia tomavam seus tragos. Depois, dá um pulo na capital francesa do século 19, lar dos ídolos de seus ídolos. Conheça melhor os dois cenários.

História ilustrada: Meia-noite em Paris

Belle époque – O mergulho no século 19

Os protagonistas são convidados a entrar no cabaré Le Moulin Rouge e encontram o pintor Toulouse-Lautrec, que retratava a boemia de Paris de seu tempo. Em seguida, aparecem Paul Gauguin, famoso pelas pinturas na Polinésia, e Edgar Degas, o pintor e escultor, conhecido pela série de esculturas e pinturas de bailarinas. Degas se tornou colecionador, comprando obras de Gauguin, Cézanne e Van Gogh.

Anos 1920 – Os tempos em que Paris era uma festa

Trilha Sonora
O compositor de Let’s Do It, Let’s Fall in Love,Cole Porter, chegou a Paris em 1917, antes da fama – depois de passar pela Legião Estrangeira. Ele anima as festas da turma ao piano. Josephine Baker faz o mesmo dançando.

Casal da moda
Espécie de Casal 20 dos anos 1920, traz para o filme as mazelas do relacionamento na vida real. Autor de O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald era um grande amigo do escritor Ernest Hemingway, que desaprovava seu casamento com Zelda.

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Os brutos também amam
Ernest Hemingway ficou famoso por seu estilo viril dentro e fora da ficção. Seu amigo Juan Belmonte virou personagem em dois de seus livros. O toureiro, uma lenda de seu tempo, matou-se como Hemingway: com um tiro na cabeça.

História ilustrada: Meia-noite em Paris

Núcleo literário
Gertrude Stein era uma ricaça que reunia a intelligentsia em seus saraus. Suas críticas criavam e destruíam reputações. Vivia com Alice. Leo Stein e Djuna Barnes eram críticos influentes. Já T. S. Elliot é simplesmente o maior poeta de língua inglesa do século 20.

Amigos e rivais
Henri Matisse era um dos pintores mais reconhecidos de seu tempo e mantinha uma amizade nem sempre cordial com Pablo Picasso, que vivia seus primeiros anos de Paris.

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Os surrealistas
O pintor Salvador Dalí, o cineasta Luis Buñuel e o fotógrafo Man Ray são três expressões distintas, e geniais, do movimento. Os diálogos com o protagonista do filme bebem na fonte do surrealismo.

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Caminhos da arte
A evolução da pintura nos anos de Meia-Noite em Paris

Pós-impressionismo (de 1880 a 1890)
Entre o impressionismo, com Claude Monet, e o início do cubismo. Cansados das limitações do impressionismo, pintores passaram a registrar a ilusão da realidade. Surgiu na efervescência dos cabarés da belle époque

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Fauvismo (de 1904 a 1908)
Com pinceladas violentas e valorização da cor pura, o fauvismo (do francês fauves, “feras”) foi lançado em 1905. Seus principais representantes eram Henri Matisse e Georges Braque (que depois virou cubista).

Cubismo (de 1907 a 1914)
O marco inicial é o quadro Les Demoiselles d’Avignon, de Picasso, em 1907. Assim como o fauvismo, teve seu termo cunhado pelo crítico de arte Louis Vauxcelles.

Modernismo (década de 1920)
No período pós 1ª Guerra, surgiu um movimento com elementos de desilusão e fragmentação. O modernismo encontrou seus expoentes em escritores radicados em Paris nos anos 1920, a “geração perdida”.

Surrealismo (de 1920 a 1969)
Surgiu em Paris nos anos 1920, fortemente influenciado pela psicanálise de Freud. O movimento artístico e literário buscava a arte inconsciente, que a razão destrói.

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Estudo
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