Continua após publicidade Estudo O caso do lítio na Bolívia O metal representa grande uma oportunidade para o país crescer, mas falta de tecnologia pode ser um empecilho Por Ana Carla Bermúdez Atualizado em 1 jul 2019, 14h10 - Publicado em 12 nov 2015, 01h46 (Jeison Higuita/Unsplash/Reprodução) 1/10 A região do Salar de Uyuni, na Bolívia, é o lugar onde estão as maiores jazidas de lítio no mundo inteiro. A exploração desse recurso representa uma grande oportunidade para o país poder crescer social e economicamente. No entanto, a falta de tecnologia própria pode ser um empecilho para esse processo. Saiba mais a seguir. (Imagem: Wikimedia Commons) ()2/10 O Salar de Uyuni fica na região de Potosí. Ele foi formado como resultado de diversas transformações entre lagos pré-históricos. Ele é coberto por uma crosta de sal de alguns metros, que apesar das variações de altitude média na região, é incrivelmente plana. Além de servir como fonte de sal, essa crosta cobre uma piscina de salmoura que é extremamente rica em lítio. (Imagem: Getty Images) ()3/10 Por ser mais leve que o chumbo, o lítio tem sido utilizado na confecção de baterias de aparelhos eletrônicos, como notebooks e celulares. (Imagem: Thinkstock) ()4/10 Além disso, devido à sua leveza e durabilidade, ele também é a matéria-prima para as baterias dos novos carros elétricos, que prometem ser o futuro da indústria automobilística. (Imagem: Thinkstock) ()5/10 No Salar, o lítio da salmoura encontra-se em uma concentração relativamente alta, de cerca de 0,3%. Ele também está presente nas pedras halitas que ficam sob o líquido - no entanto, a extração do lítio é realizada mais facilmente a partir da salmoura. (Imagem: Wikimedia Commons) ()6/10 Além das jazidas na Bolívia, reservas de lítio existem também em regiões da Argentina e do Chile. Nelas, o lítio é explorado por empresas estrangeiras em um ciclo de exportação que leva não só a matéria-prima para fora do país, mas as riquezas geradas a partir dela também. (Imagem: Getty Images) ()7/10 Sabendo desse processo, em outubro de 2010, o presidente boliviano Evo Morales anunciou que o país exploraria o lítio a partir de tecnologia própria, sem depender de empresas estrangeiras. A grande questão, no entanto, é se a Bolívia é mesmo capaz. (Imagem: Getty Images) ()8/10 O projeto, iniciado em 2008, pelo governo de Evo Morales segue em ritmo lento. Apenas em 2014 foi inaugurada no país uma fábrica experimental de baterias, que utiliza equipamentos chineses, onde o governo afirma estar produzindo baterias para bicicletas elétricas e celulares. (Imagem: Thinkstock) ()9/10 Enquanto muitos afirmam que faltam engenheiros, cientistas e outros profissionais para fazer com que a tecnologia necessária seja desenvolvida no país em tempo hábil, o governo argumenta que o mercado de baterias para carros elétricos será relevante somente a partir de 2020 - e que até lá os estudantes bolivianos que ganharam bolsas para estudar em universidades estrangeiras já estarão formados e produzirão o conhecimento que for preciso. (Imagem: Thinkstock) ()10/10 Apesar de ser rica em matérias-primas como lítio e prata, Potosí permanece sendo a região mais pobre do país. Em julho de 2015, bolivianos da região protestaram, por mais de 20 dias, contra o governo. Eles pediam uma série de medidas para o desenvolvimento da região, como a construção de um aeroporto internacional, de um hospital, de uma fábrica de cimento e de um projeto de reestruturação para a mina de Cerro Rico. (Imagem: Getty Images) () Publicidade Mais lidasbolívialítiopotosí Publicidade