Quando queremos indicar que todas as alternativas de que dispomos levam para o mesmo lugar ou têm o mesmo resultado, podemos dizer que “todos os caminhos levam a Roma”. E isso nos levar a pensar “gente, mas Roma tinha tanta estrada assim?” e a resposta é: hell yeah.
A expressão remonta ao fato de que no século 1, quando o Império Romano era o umbigo do mundo e ia da Bretanha (na atual Inglaterra) à Pérsia (no atual Irã), ele chegou a ter 80 mil quilômetros de estradas. Chamadas de cursus publicus, elas não eram como as que temos hoje e constituíam mais um meio de comunicação do que de transporte, por onde mensageiros levavam ordens de um lado para o outro do império.
Imagem da Tabula Peutingeriana, o mapa viário do Império Romano. (Fonte: Wikicommons)
Avançadas para a época, essas vias, traçadas sempre em linha reta, eram feitas de pedras cortadas e polidas e cimento, mas não resistiram às invasões bárbaras a partir do século 3. Anos depois da queda definitiva do Império Romano do Ocidente, em 476, as pedras foram utilizadas para erguer os castelos medievais.
– Leia mais neste texto, publicado na edição de 01/11/2003 da revista Aventuras na História.
Foto da Via Ápia, na Itália, principal ruína ainda existente das estradas romanas. (Fonte: Wikicommons)
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