por Bruno Aragaki
Funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista) cogitam aderir à greve iniciada na última quarta-feira (5) pelos colegas da USP (Universidade de São Paulo). Juntas, as três universidades atendem a mais de 130 mil alunos na capital e no interior paulista.
Como a manifestação não é de professores, as aulas não devem ser afetadas num primeiro momento – embora os funcionários ameacem fechar o acesso a alguns prédios da USP. Serviços como biblioteca, restaurante universitário, secretaria e laboratórios deverão estar suspensos na próxima terça-feira (11).
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Nesse dia, os servidores das três instituições planejam fazer uma paralisação conjunta. Eles organizam uma passeata na região da avenida Paulista, na capital, em direção ao prédio do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp).
Lá, representantes dos funcionários pretendem se reunir com os reitores para expor as reivindicações. A principal delas é a extensão a todos os funcionários do reajuste de 6% concedido aos professores no início do ano.
“Dependendo do resultado das negociações, a gente começa a greve logo depois da reunião”, diz João Raimundo de Souza, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU). Os funcionários da universidade fazem paralisação já nesta quinta-feira para entregar as reivindicações à reitoria.
Na Unesp, os servidores planejavam entrar em greve a partir desta quinta-feira, “mas vamos esperar até a reunião do Cruesp para acompanhar as negociações”, disse Luiz Freitas, do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp. “Mas já está certo que no dia 11 vamos ter paralisação”, disse.
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