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Veja estratégias para as questões discursivas da segunda fase

A poucos dias das provas, não há muito a fazer em termos de estudo, então é hora de adotar algumas estratégias para resolução das questões

Por Ana Lourenço, Marcela Coelho
Atualizado em 9 jan 2018, 11h59 - Publicado em 3 jan 2018, 18h34
Close da mão de uma estudante do sexo feminino preenchendo o gabarito de uma prova com uma caneta. A folha está em cima de uma mesa marrom
 (PeopleImages/iStock)
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As segundas fases de grandes vestibulares estão cada dia mais perto: a da Fuvest, por exemplo, começou no domingo (7). E, na semana seguinte, já acontece a da Unicamp. Faltando poucos dias, não há muito que você possa fazer em termos de estudo, mas dá para montar uma boa estratégia de resolução de questões.

Diferentemente da primeira fase, dessa vez as respostas serão em formato discursivo, ou seja, você terá que escrever e desenvolver um raciocínio ou mostrar o passo a passo da resposta, caso seja uma questão de exatas. Veja algumas estratégias para otimizar seu tempo e mandar bem nesta etapa:

Sinalize as questões de acordo com a dificuldade

Essa dica já é conhecida mesmo nas provas objetivas da primeira fase ou mesmo do Enem. Leia a prova e marque as questões de acordo com o nível de dificuldade, se for fácil, médio ou difícil. Comece pelas fáceis, depois vá para as médias e deixe as difíceis para o final, para garantir o máximo de pontuação possível.

Segundo explica Almir Bunduki, diretor pedagógico do Stockler Vestibulares, “se ele tem mais facilidade em determinada área, é bom começar por ela. Isso garante que o estudante fique psicologicamente mais tranquilo. Se fizer as mais difíceis no início, ele vai perder tempo e vai ficar tenso pela demora em resolver”.

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Atenção aos enunciados

Faça uma leitura inicial detalhada e grife as palavras-chave do texto da pergunta. Quando terminar de ler, leia novamente para extrair os dados que precisa para responder. Se for uma questão de exatas, anote as medidas e deixe-as separadas em um canto do rascunho para focalizar a atenção.

Outro ponto de atenção é distinguir a pergunta em si e quais informações vão ser necessárias para respondê-la. “A pergunta deve ser transcrita com uma interrogação, para ficar bem claro. Tem aluno que começa a resolver a questão sem entender direito o que está sendo pedido”, explica Bunduki.

Além disso, provavelmente o estudante vai se deparar com questões com vários itens. “Às vezes, na questão que tem mais de um item, uma resposta depende da outra. Por exemplo, o item B depende da resposta do item A, e o item C depende do B, assim por diante. Então o aluno tem que fazer cada item com cuidado, com a resolução detalhada, porque se fizer de maneira equivocada pode prejudicar os itens seguintes”, recomenda o professor.

Atenção na hora de escrever a resolução

A resposta das questões deve ser transcrita a caneta (azul ou preta, a depender da exigência de cada vestibular). Se errar alguma palavra ou número, basta rasurar e escrever o certo ao lado (não é permitido o uso de corretivo). Mas, o mais importante é deixar clara a resolução da questão e a resposta definitiva, com o passo a passo de como você chegou naquele resultado.

“O examinador não é tão paciente quanto o professor, então a sequência de raciocínio deve ser colocada. Evite fazer muitas contas de cabeça e demonstre que você realmente resolveu o exercício”, explica Bunduki. Ao terminar a questão, revise o que foi escrito para checar se há algo erro que passou despercebido.

Dá para chutar?

Não é bom deixar questão em branco na prova discursiva. Se o estudante ler a questão, não souber resolver exatamente o que está sendo pedido, mas souber alguma coisa sobre o assunto, é bom colocar algo, mesmo que não seja a resposta definitiva. Isso pode garantir alguma pontuação pequena que, no fim das contas, acaba fazendo diferença. Mas, se o aluno não tiver a menor ideia do que está sendo pedido, é melhor deixar em branco do que correr o risco de escrever alguma coisa totalmente sem relação com a questão.

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