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Decidiu cortar os carboidratos no ano do vestibular? Pense duas vezes antes e confira dicas de alimentação para nutrir o corpo e a mente

Por Letícia Albuquerque
30 ago 2020, 08h10
 (Dose Juice/Unsplash/Lucas Silva/Guia do Estudante/Reprodução)
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O que comemos tem efeito direto sobre como nos sentimos. “É por meio da alimentação que abastecemos nosso organismo”, afirma Maria Beatriz Lopes Kato, especialista em Nutrição Escolar no Sesi-SP. Por isso, uma alimentação adequada é importante não só para a manutenção da saúde, mas também para melhorar funcionamento do nosso organismo. 

A nutricionista aponta que é comum, atualmente, ver o adolescente preocupado com sua alimentação. Mas essa preocupação quase sempre vem acompanhada de uma apreensão com a aparência. “Por isso, muitas vezes, a alimentação acaba se tornando monótona ou de acordo com o que é tendência”, conta. E a saúde é deixada de lado. 

Mas será que é possível ter uma alimentação saudável – para além do “corpo ideal”? Como adequar a dieta à pesada jornada de estudos de um vestibulando?

O que é uma alimentação saudável?

De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, alimentação não é a simples ingestão dos nutrientes necessários para o corpo. Esses componentes são importantes e devemos estar atentos a eles. Mas só pensar nessas propriedades tem se mostrado insuficiente para ter uma alimentação “saudável”. 

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“Se eu tenho uma alimentação monótona, sem variedade ou em quantidades inadequadas, em períodos muito longos de jejum, tudo isso prejudica o funcionamento do organismo”, explica Maria Beatriz. Por isso, uma das características mais importantes é a diversidade de alimentos. Variar a preparação do que você consome e, principalmente, os ingredientes usados terá mais efeitos positivos do que comer brócolis todo dia – por mais que ele seja um ótimo alimento. 

Dietas restritivas também acabam gerando efeitos colaterais que podem afetar sua disposição e energia. Consumidos em quantidades adequadas, todos os alimentos têm o poder de trazer benefícios à saúde. A nutricionista aponta, por exemplo, a grande preocupação em relação ao consumo de carboidratos. Mas eles são a principal fonte de energia do nosso corpo. Uma sugestão é o consumo de produtos integrais e frutas, que têm carboidratos complexos, que demoram mais tempo para serem processados pelo corpo. “Nesses alimentos, a glicose é liberada aos poucos no organismo, fornecendo energia para o cérebro e, ainda, favorecendo a sensação de saciedade”.

Além disso, a “alimentação saudável” deve incluir, também, a forma que comemos. “Precisamos lembrar que deve ser prazerosa, não sinônimo de culpa ou privação, por exemplo”, conta. Segundo o guia do Ministério da Saúde, o hábito de comer faz parte da História social humana e compartilhar refeições pode ser um modo simples de desenvolver as relações. Por isso, dar preferência à alimentação à mesa, acompanhado dos familiares ou dos amigos, é um dos aspectos mais positivos dessa prática cotidiana. Mas, se for comer sozinho, tudo bem também: preste atenção aos sabores, à mastigação e deixe o celular de lado.

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O que consumir e para quê

Certos alimentos ajudam diretamente na memória, na concentração e no controle da ansiedade. Da mesma forma, outros alimentos, especialmente quando consumidos em excesso, podem ser prejudiciais.

Veja aqui quais tipos de alimentos tornam-se indispensáveis, principalmente na fase do vestibular, em que o corpo requer disposição para o aprendizado e preparação para a prova.

Para aumentar a concentração: a cafeína é um dos alimentos mais populares para aumentar a concentração e deixar alerta. Porém, é preciso ter cuidado com seu consumo. A especialista do Sesi alerta que, consumido em grandes quantidades, pode gerar ansiedade e causar insônia. 

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Exemplos de alimentos: café e o chocolate meio amargo.

Para ter energia: os carboidratos são a principal fonte de energia para o organismo. “Será que meu rendimento será o mesmo ao evitar os carboidratos? Com certeza não”, conta Maria Beatriz. Mas lembre-se de dar preferência aos carboidratos de melhor qualidade presentes nos alimentos integrais.

Exemplo de alimentos: pão e arroz integrais, frutas, cereais como aveia e açaí.

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Para melhorar a memória: aposte em alimentos ricos em ômega 3. Ele contribui para o raciocínio e deve se tornar um hábito na alimentação.

Exemplos de alimentos: peixes como sardinha, salmão e atum; castanhas e linhaça.

Não pode faltar: o ferro é um mineral que ajuda no transporte de oxigênio e ajuda na formação das células do sangue. A falta desse componente pode causar anemia, que leva a sintomas como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração e fraqueza.

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Exemplos de alimentos: feijão, grão-de-bico, lentilha, carne vermelha e vegetais verde-escuros como couve e espinafre.

No dia do vestibular

A alimentação também é importante na hora da prova. Como os exames duram, comumente, mais de duas horas, o estudante precisa ter energia e concentração. Veja algumas dicas de Maria Beatriz para os estudantes:

  • É importante manter a alimentação equilibrada e não fazer nenhuma grande mudança no que é consumido;
  • Tanto no dia da prova quanto no anterior, dê preferência a alimentos leves e com pouca gordura para facilitar a digestão;
  • No dia do vestibular, caso a prova se no período da manhã, tome um café da manhã reforçado, dando preferência a carboidratos integrais;
  • Caso a prova seja à tarde, prefira fazer a refeição em casa para não correr o risco de comer algo que você não sabe como foi preparado;
  • Como lanche durante o vestibular, leve frutas fáceis de comer (como maçã e banana), mix de castanhas, barrinhas de cereal, biscoitos integrais e, claro, chocolate amargo ou meio amargo!
  • Não leve alimentos que precisam de refrigeração;
  • Hidrate-se! A água também pode ser substituída pela água de coco, fonte de energia. Mas evite refrigerantes por causa dos desconfortos abdominais.
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