Há 53 anos, em 4 de abril de 1968, era assassinado a tiros o ativista Martin Luther King Jr. Ele tinha 39 anos quando foi morto na sacada de um hotel na cidade de Memphis, no estado norte-americano do Tennessee. Sua imagem foi eternizada como a de um pastor, líder político e pacifista que lutou pela igualdade entre negros e brancos nos Estados Unidos. Um homem corajoso e otimista. Mas ele também tinha um lado frágil e vulnerável.
Cinco anos antes desse trágico acontecimento, quando o presidente dos Estados Unidos John Kennedy sofreu um atentado fatal, King teve um mau pressentimento sobre como seria a sua própria morte. “É o que também vai acontecer comigo. Esta sociedade está doente”, disse ele a um amigo, segundo o escritor Taylor Branch.
O ativista vivia sob constantes ameaças de morte por causa de sua luta pelos direitos civis. Até o FBI, a polícia federal norte-americana, via nele um perigo. Sabendo que Luther King sofria de depressão crônica, os federais chegaram a armar um plano para incentivá-lo a cometer suicídio, o que acabou não acontecendo.
História macabra? Ainda tem mais. Suspeita-se que o governo dos EUA esteja envolvido em sua morte. Dias depois do assassinato, o traficante americano James Earl Ray foi apontado pelo FBI como principal suspeito. Capturado em junho de 1968, em Londres, Ray confessou o assassinato de King em 10 de março de 1969. Três dias depois, voltou atrás. Mas já era tarde. Foi condenado a 99 anos de prisão e passou a vida tentando provar sua inocência.
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