Até agora, dez estados brasileiros já reabriram suas escolas da rede pública para o modelo presencial. Segundo um levantamento do Jornal da Globo, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins já liberaram inclusive as redes municipais para programar o retorno.
Entre os estados que ainda não voltaram, outros doze e o Distrito Federal já têm data marcada para a volta das aulas presenciais ainda em agosto. Apenas Paraíba e Acre têm previsão de retorno em setembro, quando a vacinação dos professores deve incluir a segunda dose. Roraima é o único estado sem data prevista.
Seguindo as orientações de cada governo estadual, a volta deve se dar de maneira diferente em cada unidade da federação. Em São Paulo, o governo acabou com os limites de ocupação e permitiu 100% dos alunos. No Rio de Janeiro, a volta vai ser feita com restrições que variam entre 40% e 75% dos alunos. Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Sergipe, Alagoas e Amazonas devem receber apenas 50% dos alunos.
Vale lembrar que esse retorno se aplica à rede estadual de ensino. A rede pública municipal segue um calendário próprio, estabelecido por cada prefeitura, e a rede privada já tem liberdade para estabelecer o retorno de maneira independente.
Nesta terça-feira (20), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, fez um pronunciamento pedindo que se retomasse as aulas imediatamente. “Não podemos mais adiar este momento. O retorno às aulas presenciais é uma necessidade urgente”, disse ele.
“É preciso enfrentar juntos os desafios impostos pela pandemia e cumprir com nossa obrigação de garantir as condições necessárias para o retorno às aulas presenciais, pelo bem dos nossos filhos e pelo futuro de nosso país”.