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7 dicas para fazer seu canal do YouTube bombar

Feira GE 2017 convidou o professor de mídias digitais Fernando Ramos para um bate-papo sobre o desenvolvimento de canais na plataforma

Por Gabriela Portilho
Atualizado em 25 out 2021, 20h12 - Publicado em 15 set 2017, 16h00
Dicas YouTube
 (JohnnyGreig/iStock)
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A cada ano cresce o número de jovens que querem gerir sua própria carreira de comunicação criando vídeos, vlogs e canais no YouTube. Pensando nisso, a Feira GE 2017 convidou o professor de mídias digitais Fernando Ramos para um bate-papo sobre desenvolvimento de canais na plataforma nesta sexta-feira (15).

A estudante Marina Ferreira, 16, veio de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, para tirar pessoalmente suas dúvidas com o professor sobre o tema. “Quero criar um canal no YouTube sobre maquiagem que fuja um pouco dos estereótipos e padrões de beleza e ajude as mulheres encontrarem sua beleza natural”, explica.

A Feira Guia do Estudante é gratuita e está rolando no Pavilhão Oeste do Anhembi, em São Paulo, até este sábado (16), sempre das 9h às 20h. Faça a sua inscrição online ou se cadastre diretamente no local do evento.

Veja os destaques da programação de palestras e do que vai rolar nos estandes e acompanhe todas as notícias da Feira GE. Para tirar suas dúvidas ou saber como chegar, acesse este link.

Acompanhamos de perto esse bate-papo e compartilhamos com vocês as dicas de Fernando.

Defina o público que você quer atingir

Antes de começar qualquer canal de vídeo, estude o público que você quer atingir. “É interessante imaginar com detalhes e até mesmo descrever quem seriam essas pessoas que assistiriam o seu canal. Por exemplo, meninas, de 12 a 15 anos, curiosas, que gostem maquiagem, mas que prefiram um uso mais natural delas”. Imaginar um foco específico ajuda você a direcionar os conteúdos que quer criar.

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Verifique se o tema é original

Estude a concorrência e fuja dos modismos. Canais de maquiagem são muitos, por exemplo. Pense nos canais concorrente que você já acompanha: no que eles poderiam ser melhores? O que você gostaria de ver e que eles não mostram? O modo como eles são apresentados poderia ser diferente? Anote tudo isso, e coloque essas características como um diferencial para o seu canal. Você pode falar de maquiagem com um viés histórico, contar curiosidades sobre maquiagens em outras culturas, dentre outras coisas. Vale tudo para não cair na mesmice. 

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O professor Fernando Ramos na Feira GE 2017 (Gabriela Portilho/Guia do Estudante)

Não caia na tentação de fazer tudo sozinho. Busque parcerias para os seus projetos. Convide aquele amigo que manja tudo de design para criar uma logo, ou aquele que entende de edição para tornar o seu programa mais dinâmico, ou ainda aquele amigo mais criativo para escrever os roteiros. Além de aprender com outras pessoas, você não vai se sentir sobrecarregado para manter os programas em um ritmo regular.

Não seja escravo da tecnologia

Aquela câmera de 40 MP de resolução pode ser super interessante, mas você precisa mesmo de tudo isso para iniciar o seu canal do YouTube? No início, algumas gambiarras que podem ser encontradas na internet podem te ajudar a conseguir efeitos criativos e não gastar tanto em equipamentos.

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O áudio é mais importante do que o vídeo

Não que uma coisa não exclua a outra, mas vídeos com áudios incompreensíveis têm pouca possibilidade de adesão do público. Vale investir em um microfone, e buscar locais silenciosos onde o som não reverbere tanto. Caso você não tenha esse local em casa e precise fazer uma narração, Fernando sugere que você grave o áudio dentro do guarda-roupa, que funciona como uma caixa acústica.

Mantenha o ritmo

Não tem nada mais chato em vídeos no YouTube do que aquelas longas pausas entre um pensamento e outro, ou aquela gaguejada que persiste em todas as falas. Tente falar com confiança, sem muitos intervalos entre um pensamento e outro. Caso isso aconteça, aposte na edição da fala. Evite também aqueles vícios de linguagem, como o “tipo”, “tá?”, “né?, “sabe”, entre outros.

Nem tão longo, nem tão curto

Existe uma regra geral de que um bom vídeo dura em média de 3 a 5 minutos. Fernando não acredita que essa regra valha para todos os tipos de vídeos. “Acho que se o material é bem feito, interessante e prende a atenção do espectador ele pode durar bem mais. Mas é preciso ter equilíbrio nessa medida”

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