9 profissões para trabalhar com sexo (mas não do jeito que você imagina)
Fisioterapeuta, psicólogo, escritor... Conheça aqui algumas carreiras (sérias!) dedicadas ao sexo e à intimidade humana
Em pleno século 21, falar sobre sexo ainda é um tabu. É comum que algumas pessoas fiquem constrangidas quando o tema é abordado ou que façam algum tipo de piada. Mas, para outras, o tema é bem sério – e profissional. Existe uma série de carreiras que tratam do sexo e da intimidade no dia a dia. Seja pesquisando sobre o tema ou ajudando pacientes que têm alguma dificuldade nesse quesito, esses profissionais se especializaram na área e atuam de diferentes formas.
Para te ajudar nos primeiros passos da sua pesquisa sobre a área, separamos algumas possibilidades. Confira abaixo:
1. Médico(a)
A área da Medicina é muito ampla e há espaço para atuar nas mais diferentes áreas da saúde humana. Ou seja, se você quer trabalhar com sexo, é possível fazer algumas especializações que colocam você nessa direção.
Um exemplo é a Urologia. O urologista cuida da saúde do sistema urinário, o que inclui rins, uretra e bexiga – além do sistema reprodutor/genital masculino. Ou seja, esse é o profissional responsável por tratar questões como disfunção erétil, infertilidade, ejaculação precoce e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em homens.
A ginecologia é outra possibilidade e segue a mesma lógica, mas, dessa vez, para as mulheres. Quem se especializa na área cuida do sistema reprodutor feminino e, entre as diversas funções e responsabilidades, auxilia as mulheres em relação ao planejamento ou prevenção da gravidez, dores durante as relações e outras alterações.
2. Fisioterapia pélvica
Quem cursa Fisioterapia e se especializa em Fisioterapia Pélvica atua no cuidado e reabilitação de todo o assoalho pélvico, ou seja, do conjunto de músculos e ligamentos que sustentam os órgãos que ficam na região baixa do abdômen, como bexiga, útero e intestino.
E como essa área se relaciona com sexo? A fisioterapia pélvica é um dos tratamentos mais assertivos para tratar disfunções sexuais. Por exercitar a musculatura da pelve, acaba possibilitando o fortalecimento, o relaxamento e o alívio nas dores da região – o que facilita o prazer nas relações para pessoas do sexo feminino. O desenvolvimento pélvico também ajuda a pessoa a ter uma maior consciência corporal, diminuindo desconfortos na hora do sexo.
3. Terapeuta sexual
Os problemas relacionados ao sexo nem sempre são físicos. Questões psicológicas também afetam – e muito – a vida sexual. Se o seu interesse é pela mente humana, é possível cursar Psicologia e, depois, fazer uma especialização para se tornar terapeuta sexual.
Além de tratar de disfunções sexuais tanto de indivíduos quanto de casais, esse profissional aborda questões como libido, orientação sexual, sexo na terceira idade, identidade de gênero, conhecimento sobre o próprio corpo, tratamento de traumas e falta de comunicação com o(a) parceiro(a). É um mundo de possibilidades.
4. Roteirista de filme/podcast
Se o seu interesse não está na parte física e, sim, no comportamento humano e na imensa variedade de experiências sexuais possíveis, um caminho pode ser escrever roteiros para filmes ou podcasts.
Seja em um filme ficcional, uma comédia, um drama ou em um podcast que reúna histórias íntimas, por exemplo, a ideia aqui é criar e gerar entretenimento. Para seguir essa carreira, é possível cursar Jornalismo ou Cinema/Audiovisual, dependendo da área que te interessar mais.
5. Escritor(a)
Ainda na linha mais criativa e artística, é possível também escrever livros sobre o tema – best sellers de forte teor sexual costumam se tornar populares de tempos em tempos, basta lembrar do caso de “50 Tons de Cinza” ou, entre os brasileiros, “A Casa dos Budas Ditosos” . Embora os caminhos para seguir essa carreira sejam diversos, uma possibilidade é o curso de Letras.
6. Fotógrafo(a) de nudez
Aqui, o foco não está apenas no sexo em si, mas na intimidade. E se isso te interessa, fazer um curso de Fotografia e se especializar em Fotografia de Nudez pode ser um ótimo caminho.
Embora seja muitas vezes associada à pornografia, essa área pode também ter um viés de autoconhecimento, especialmente para pessoas que não se encaixam ao padrão de beleza “ideal” ditado pela sociedade. Nesse sentido, o fotógrafo atua para mostrar o corpo humano como algo natural e belo. Esse profissional pode produzir fotos de cunho educativo/científico (em livros ou manuais), para uso comercial (nudez parcial em propagandas ou capas de álbuns) ou uso artístico (exposições de arte ou apresentações teatrais).
7. Jornalista
O jornalista conta histórias de todo o tipo – o que pode incluir temas sexuais. Seja para atuar em sites, revistas, jornais ou programas de televisão, se especializar na área pode representar um importante serviço para o grande público. Gerar conteúdos qualificados sobre sexo, que traga informações relevantes, que ajudem a divulgar conhecimento técnico ou que auxiliem pessoas a se aceitarem em toda sua diversidade pode fazer a toda a diferença.
8. Pesquisador de sexualidade humana
Quem atua nessa área não precisa se limitar ao mundo acadêmico: diversas indústrias têm interesse em saber mais sobre sexo e sexualidade para poder explorar os dados de forma mercadológica e criar produtos com apelo popular. Antropólogos, cientistas sociais, estatísticos e marketeiros, por exemplo, podem conduzir essas pesquisas.
Mas o pesquisador de sexualidade não serve apenas para desenvolver produtos. Entender a forma como as pessoas se comportam na intimidade é importante para desenvolver políticas públicas, traçar [prioridades na área da saúde e criar leis que façam sentido para a população. Para todas essas aplicações, pesquisadores de universidades e entidades públicas são essenciais.
9. Professor de educação sexual
Em muitos casos, a introdução da educação sexual nas escolas fica a cargo do(a) professor(a) de Ciências ou de Biologia. Mas, como a importância de abordar o assunto desde a infância é cada vez mais consenso para combater o abuso infantil e criar um caminho para uma sexualidade saudável e positiva, ter profissionais especializados no assunto pode fazer toda a diferença em instituições de ensino.
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