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“Economia é mais de exatas ou de humanas?”

Economia é um curso de humanas - mas isso não quer dizer que não vai exigir algum conhecimento de matemática. Entenda aqui

Por Redação do Guia do Estudante
20 jul 2023, 17h49
Cena do filme "A Grande Aposta", que retrata os bastidores da crise econômica de 2008
Cena do filme "A Grande Aposta", que retrata os bastidores da crise econômica de 2008 (Paramount Pictures/Reprodução)
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A pergunta desta semana foi enviada pela Paula Rodrigues, via Instagram. Quem responde é Eduardo Takayuki Katto, psicólogo do SAP (Serviço de Atendimento Psicológico), do Curso Anglo.

Se você também quiser ter a sua dúvida respondida, mande DM nas nossas redes sociais ou uma mensagem para guiadoestudante@abril.com.br

 

“Economia pende mais para exatas ou humanas? E em quais áreas um(a) economista pode atuar?”

O curso de Economia é uma ciência social aplicada, portanto podemos entender como um curso de humanas que utiliza ferramentas das exatas para fazer análises importantes. Por causa dessa característica, o curso proporciona um olhar singular nas relações de mercado. Podemos encontrar economistas atuando no setor público, trabalhando, por exemplo, na elaboração e implementação de políticas públicas – ou então no setor privado, atuando com análise de risco, consultoria e planejamento estratégico.

Mas há espaços menos óbvios em que um profissional formado em Economia também pode se aventurar, como por exemplo em Compliance, que é a área dentro das organizações que atua para que a empresa esteja de acordo com as leis e regulamentos condizentes com a atuação daquela instituição.  

Na minha experiência, é comum que os estudantes gostem da área profissional da economia, mas tenham medo do curso por causa da matemática. Nesse caso, precisamos entender que o contexto do Ensino Superior é muito diferente daquele do Ensino Médio. A matemática que o estudante de economia verá não será apresentada em um vácuo, mas sempre em relação a um contexto social. Ou seja, a matemática não será o foco dos estudos desse profissional – e, sim, uma importante ferramenta de trabalho. Isso não quer dizer, é claro, que a matemática no curso será “fácil”, tampouco quer dizer que será a única ferramenta de atuação do profissional. 

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Dado isso, convido o aluno que tem interesse nessa área a pesquisar como essa matéria é apresentada durante os anos de graduação, conversando com alunos que estão na formação, visitando as faculdades e tirando dúvidas. No final das contas, se o aluno entender que este não é necessariamente o curso para ele, poderá pensar em outras áreas adjacentes a Economia. 

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