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Entenda como Beyoncé se tornou símbolo do movimento de pedidos de demissão

Na canção Break My Soul, Beyonce aborda questões como o bournout. No Brasil, o movimento de demissões é impulsionado também por questões de mercado

Por Redação do Guia do Estudante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 ago 2022, 10h35 • Atualizado em 19 ago 2022, 10h35
Beyoncê Knowles é uma das artistas mais premiadas da história.
 (Divulgação/Reprodução)
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  • Este texto foi originalmente publicado no portal Na Prática, da Fundação Estudar, parceira do GUIA DO ESTUDANTE

    Se você olhou os portais de notícias nos últimos tempos, pode ter notado um movimento um pouco inusitado sobre o mercado de trabalho brasileiro. Isso porque, mesmo com as taxas de desemprego lá em cima (12%), os pedidos de demissão começaram a bater recordes no Brasil mês após mês.

    Segundo dados do CAGED divulgados com base em junho, 6,1 milhões de pessoas pediram demissão nos últimos meses no Brasil – o maior número da história do levantamento. 

    No resto do mundo, não é diferente. Há um movimento global de pedidos de demissão que toma as empresas e que tem ganhado representantes até na cultura pop. Em junho, por exemplo, a cantora americana Beyoncé lançou um single que dialoga frontalmente com a tendência chamada The Great Resignation.

    Em Break My Soul, a artista cita pontos chaves que embasam os argumentos de uma boa parte das pessoas que voluntariamente deixam seus empregos. Questões como o burnout estão no centro da canção. “Eles fazem eu me esforçar tanto, das nove da manhã até depois das cinco da tarde, forçando meus nervos, e é por isso que eu não consigo dormir à noite”, diz a letra.

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    A canção de Beyoncé tem sido agora apontada como hino do movimento de demissões. No refrão, a cantora incentiva as pessoas a seguirem os seus corações e largarem seus empregos.

    Motivações

    Embora a saúde mental seja o mote da Grande Debandada ao redor do mundo, outras motivações ajudam a explicar o fenômeno – principalmente em se tratando de Brasil.

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    Um dos motivos, segundo o economista Bruno Imaizumi, é a retomada do mercado de trabalho. Se por um lado ainda há grande desemprego, por outro as empresas estão começando a contratar pessoas para posições que deixaram de existir durante a pandemia. De modo geral, analisa o especialista, as pessoas têm se sentido mais seguras para pedir demissão de empregos que não as pagam como deveriam ou não as reconhecem como deveriam.

    “O segundo motivo é a volta por parte de muitas empresas do trabalho presencial, que fez com que muitos trabalhadores repensassem sobre as relações de trabalho com a possibilidade do home office”, explica Bruno. “Sendo assim, as pessoas com um maior grau de instrução são as que estão se demitindo proporcionalmente mais.”

    Os dados do CAGED mostram que a grande maioria das demissões acontece em cargos onde existe a possibilidade de se trabalhar remotamente. As saídas voluntárias foram mais comuns nos setores de:

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    • Atividades Administrativas e serviços complementares;
    • Informação e comunicação;
    • Atividades profissionais, científicas e técnicas.

    Recentemente, aliás, funcionários da Apple enviaram uma carta aos executivos da companhia em que se posicionam contrários à “imposição do escritório” e ao “micro-gerenciamento”. Para esses profissionais, vale mais a pena perder salário em um emprego remoto  do que gastar tempo e dinheiro no transporte para estar nas empresas.

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    Mundo do Trabalho
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    Na canção Break My Soul, Beyonce aborda questões como o bournout. No Brasil, o movimento de demissões é impulsionado também por questões de mercado

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