Opções de carreira para quem estuda programação
O programador é, sem dúvidas, um profissional com muitas oportunidades: pode se formar em diferentes cursos e atuar em uma infinidade de áreas
Um caminho sem volta. É assim que João Duarte, diretor de tecnologia da escola de programação Trybe, define o processo de digitalização que o mundo atravessa. A tecnologia está presente em todos os lugares, das salas de aula ao e-commerce, e para dar conta dessa transformação o mercado precisa de muita, mas muita gente – ou, para ser mais específico, muito programador. “Ou seja, é uma carreira promissora e que abre muitas portas”, analisa Duarte.
Ele pontua que há muitas possibilidades de atuação para um programador, seja no setor privado – em indústrias de jogos ou fintechs, por exemplo – ou no público. Para se ter uma dimensão, apenas o Banco do Brasil abriu mais de três mil vagas em tecnologia este ano.
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É claro que fatores externos como a economia podem impactar o mercado. As recentes demissões em empresas de tecnologia e a redução na oferta de vagas podem ter assustado quem se interessava pela área. A notícia boa, por outro lado, é que se tratando do mundo digital, a tendência é que novas possibilidades surjam a todo momento. “O mercado vai mudando e novas tecnologias vão sendo desenvolvidas e, com isso, novas áreas de atuação aparecem”, pondera Ricardo Araujo, diretor de tecnologia da Vivae.
O que estudar para se tornar um programador
Para estar preparado para competir por uma vaga e destacar-se em meio a outros candidatos, é importante, em primeiro lugar, buscar uma formação sólida – e são muitos caminhos diferentes que formam um bom programador. É possível optar por graduações mais longas, como Ciência da Computação e Engenharia da Computação, ou por cursos tecnólogos, que costumam durar dois anos. Os que querem ingressar no mercado mais rapidamente podem apostar em cursos profissionalizantes, que têm duração média de um ano.
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Com o certificado em mãos, é importante se manter atualizado de novas tendências (como a Inteligência Artificial) desenvolver projetos pessoais que demonstrem criatividade e construir uma boa rede de contatos. Além, é claro, de perfeiçoar as chamadas soft skills – que envolvem habilidades de comunicação e trabalho em equipe.
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As possíveis carreiras para um programador
Imagine que uma pessoa formada em História, por exemplo, pode atuar em diferentes empregos como professor do Ensino Básico, pesquisador acadêmico, elaborando material didático e até no acervo de museus. Algumas formações oferecem múltiplas possibilidades de atuação, e no universo da tecnologia isso acontece com ainda mais frequência.
As possibilidades de carreiras para um programador são muito amplas e contemplam diferentes interesses. Conheça algumas delas:
Desenvolvedor de software
O desenvolvedor de software trabalha diretamente com programação no seu dia a dia. Usando códigos, ele projeta, constrói e aperfeiçoa todo tipo de programa. É um profissional bastante requisitado, por exemplo, para criação de sites e aplicativos. Normalmente, os desenvolvedores podem aperfeiçoar-se em diferentes frentes de atuação: o front-end, back-end e full-stack. Enquanto o primeiro trabalha com tudo aquilo que é visível em um software – como a home de um site, por exemplo – o segundo é responsável pela estrutura interna, que não fica visível para os usuários. Já o desenvolvedor full-stack é capaz de atuar nas duas frentes.
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Cientista de dados
Um cientista de dados também precisa saber programar – e, portanto, também é um programador. É ele o responsável, dentro de uma empresa, por coletar, organizar e interpretar grandes volumes de dados. Essas informações são preciosas para que a organização tome decisões e entenda como aprimorar o trabalho. Para fazer todo este trabalho, é necessário, além dos conhecimentos em linguagens de programação, ter boas noções de matemática e estatística.
Especialista em Segurança da Informação
Com o avanço do roubo de dados, os especialistas em segurança da Informação são profissionais cada vez mais requisitados no mercado de trabalho. Cabe a eles proteger as informações que circulam nas redes, mantendo-as a salvo de hackers ou evitando que sejam acessadas por pessoas não autorizadas. Por trabalhar com a segurança de softwares, é necessário que estes profissionais tenham conhecimentos em programação para que consigam fornecer suporte técnico, configurar e instalar recursos que garantam a proteção das informações.
Analista de infraestrutura de TI
O profissional que trabalha com a infraestrutura de TI é, de longe, o mais interdisciplinar e generalista da lista. Isso porque cabe a ele lidar não apenas com programação e software, mas também com hardware (a estrutura física dos computadores), armazenamento de dados, componentes de gerenciamento… enfim, toda a infraestrutura tecnológica de um negócio! A conciliação adequada de todos estes elementos garante que a empresa seja mais eficiente e produtiva.
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