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Saiba por que se dedicar aos estudos é o melhor investimento

Grandes líderes utilizam seu tempo para buscar conhecimento

Por Suria Barbosa, do Na Prática
Atualizado em 10 out 2019, 16h19 - Publicado em 9 abr 2018, 14h51
 (Becca Tapert/Unsplash/Reprodução)
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O que o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o fundador da Microsoft, Bill Gates, e o investidor Warren Buffet têm em comum? Os três dedicam tempo diário para estudar. Seja lendo trinta minutos por dia, seis horas por dia, ou um livro por semana: eles reconhecem a importância de buscar conhecimento. E, mesmo tendo as rotinas mais ocupadas, encontram tempo para aprender.

Não são só eles, muitos líderes declaram ler com consistência – e até dedicam pelo menos parte do seu sucesso a este hábito. De fato, pesquisas de várias partes do mundo comprovam que a leitura melhora as habilidades sociais e os resultados dos processos de aprendizado.

No entanto, para o empreendedor Michael Simmons, ler e estudar é ainda mais valioso do que parece, principalmente na era da tecnologia em que vivemos. Criador da Empact, companhia que procura disseminar a cultura de empreendedorismo em comunidades no mundo todo, ele considera que, atualmente, o conhecimento é o melhor investimento que qualquer um pode fazer.

O aprendizado sempre foi importante, mas, segundo ele, o capital intelectual – soma da inteligência, habilidade e conhecimentos humanos – hoje, vale mais do que o capital financeiro. Isso porque a tecnologia desvaloriza rapidamente bens e serviços. Um exemplo claro é o dos smartphones, que englobam funcionalidades que totalizariam cerca de $900 mil dólares nos anos 80.

Uma pesquisa da consultoria estratégica McKinsey & Company mostrou que, até 2030, cerca de 14% dos trabalhadores globais podem ter que trocar de ocupação em função da automação. Outro estudo, da PricewaterhouseCoopers, é ainda menos otimista e aponta que 30% das funções correm risco de serem automatizadas, até o mesmo ano.

De acordo com Michael, a falta de pessoas com as habilidades e conhecimentos necessários está se tornando o principal problema do mercado. “Assim como o dinheiro, o conhecimento serve, frequentemente, como meio de troca e armazenamento de valor”, diz ele.

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“Mas, ao contrário do dinheiro, quando você usa o conhecimento ou o cede, você não o perde. A transferência de conhecimento em qualquer lugar do mundo é gratuita e instantânea.”

Ritual de aprendizado

Se as pessoas mais ocupadas do mundo conseguem manter hábitos de estudo diários, é possível para todos. Michael sugere três etapas indispensáveis para criar um ritual de aprendizado eficiente:

1.  Encontrar tempo para ler, independentemente das circunstâncias diárias

2.  Criar consistência na utilização do tempo para estudo, sem procrastinar ou se distrair

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3.  Aumentar os resultados do processo de aprendizado utilizando técnicas que o facilitam e aplicando o que entender

Como buscar conhecimento efetivamente

Ler não é a única forma de buscar conhecimento. Estudando a rotina de grandes líderes, Michael percebeu que seus hábitos de aprendizado se dividiam em duas categorias principais, além da leitura.

A reflexão é uma delas. Michael conta que o CEO da AOL, Tim Armstrong, insistia que sua equipe sênior utilizasse quatro horas da semana para reflexão e que o CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, programa duas horas por dia para este fim. Os empresários bilionários Ray Dalio e Sara Blakely também dedicam tempo para refletir sobre os acontecimentos.

Experimentar é o terceiro modo eficaz de buscar conhecimento, para Michael. Ele exemplifica esta prática contando que o Google permitia aos funcionários que 20% do tempo de trabalho fosse utilizado para experimentação. O Facebook também encoraja e até dedica uma maratona para testes – a hackathon.

Busca de Cursos

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“Assim como temos doses recomendadas de vitaminas, passos por dia e minutos de exercícios aeróbicos para manter a saúde física, precisamos ser rigorosos quanto à dose mínima de aprendizado deliberado.”

Mesmo pequenos passos dão resultado: 15 minutos de dedicação por dia, por exemplo, somam mais de 100 horas em um ano. Por isso, para Michael, tempo e energia não deveriam ser considerados empecilhos, mas, sim, desafios completamente superáveis.

Esta matéria foi publicada originalmente no portal Na prática, da Fundação Estudar.

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