Olá! Estou há 2 anos sem estudar pois não sei o que quero pra mim. Minhas amigas sempre falam: pense no que te dá prazer e pense no que tu gosta de fazer e iria acordar todas as manhãs feliz indo ao trabalho. Mas ai vem a questão. Eu penso repenso e penso e pesquiso e não tenho ideia do que eu quero. Estou sofrendo muito com isso. Tem como me ajudar?
Enviado por Laura Imperatori
Algum grau de ansiedade, muitas vezes percebida como insegurança, é importante no momento da escolha, pois gera movimentação e busca de solução das dúvidas. Para que esta ansiedade não a prejudique é importante que você busque a maior carga de informações possível e a reflexão sobre os elementos que estão envolvidos no processo de escolha.
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Considere que você está no início do processo de escolha profissional, ou seja, observando todo o universo das profissões possíveis. Comece por pesquisar a descrição de cada uma delas – você pode contar com a ajuda do Guia do Estudante para isso. Descarte aquelas que estão bem longe de seus interesses.
Avance e busque avaliar sua história pessoal no sentido de que valores vocês traz consigo, que experiências foram positivas ou trouxeram desafios que você deseja superar, que contatos com profissões você já teve e como você os avalia.
Busque então se informar sobre a história do trabalho em nossa sociedade: as variações da economia, os projetos políticos em jogo, o desenvolvimento de novas tecnologias, as formas de vínculo trabalhista que existem. Imagine os ambientes de trabalho, as rotinas, o tipo de relações com outras pessoas que as profissões estabelecem, a que objetivos sociais elas se destinam.
Escolher uma profissão é um processo complexo. Não há uma resposta simples e direta. É você que deve construir esta resposta depois de pensar sobre as questões acima expostas e sobre outras muitas (observe outras tantas respostas nesta seção deste site).
Depois de refletir sobre você mesma, sobre a realidade do trabalho em nossa sociedade e sobre as profissões (o que exige muita pesquisa), haverá um momento em que você terá que tomar um “ato de coragem”, ou seja, que assumirá os riscos inevitáveis diante do futuro. Mas serão riscos conscientes, que você correrá com confiança.
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