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Engenharia Florestal

Este engenheiro estuda e promove a exploração sustentável de recursos florestais

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 17 Maio 2019, 17h09 - Publicado em 23 Maio 2012, 15h45
Engenharia Florestal
(GE/Guia do Estudante)

Este engenheiro estuda e promove a exploração sustentável de recursos florestais. Ele avalia o potencial de ecossistemas florestais e planeja seu aproveitamento sempre levando em consideração a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas e do bioma.

Encarrega-se da seleção de sementes e mudas de plantas, identifica e classifica espécies vegetais e procura melhorar suas características, analisando as condições necessárias à sua adaptação ao meio ambiente. Elabora e acompanha projetos de preservação de parques e de reservas naturais e cuida de fazendas de reflorestamento.

Gerencia a produção de mudas, planeja a plantação e faz pesquisas voltadas ao melhoramento genético das espécies, em parceria com profissionais de biotecnologia. Também é sua atribuição recuperar áreas degradadas, cuidar da arborização urbana e avaliar o impacto ambiental de atividades humanas em uma determinada área.

Este bacharel faz, ainda, vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, visa a garantir a segurança e minimizar impactos socioambientais. Você pode atuar na área com um curso de tecnologia em Silvicultura.

O que você pode fazer

Ecologia aplicada: estudar e administrar parques ecológicos e reservas florestais e gerenciar processos de exploração que preservem os recursos naturais. Recuperar áreas ambientalmente degradadas.

Educação: realizar atividades de educação ambiental e ecoturismo, incentivando as ações de preservação da biodiversidade da fauna e da fora.

Fiscalização: supervisionar empresas que utilizem em suas operações produtos de origem florestal, como usinas termelétricas a carvão, indústrias que utilizem lenha e empreendimentos do setor siderúrgico.

Manejo florestal: elaborar, promover e supervisionar projetos de reflorestamento das espécies arbóreas para aumentar sua produtividade. Pesquisar sementes e o melhoramento genético da vegetação.

Tecnologia de produtos florestais: pesquisar e desenvolver tecnologias para o aproveitamento, a extração e a industrialização de madeiras e de outros produtos da floresta, como óleos essenciais e resinas.

Mercado de Trabalho

O mercado está favorável para o engenheiro florestal. A preocupação crescente com a sustentabilidade e o meio ambiente eleva a procura pelo bacharel.

Pesquisa da Organização das Nações unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) mostrou que as emissões de carbono no mundo em função do desmatamento caíram 25%, passando de 3,9 para 2,9 gigatoneladas por ano entre 2001 e 2015 (último ano com dados disponíveis). O Brasil, segundo a FAO, respondeu por mais de 50% dessa redução.

Com isso, o país atinge as metas assumidas para a redução das emissões de carbono e cria um campo promissor para o engenheiro e o tecnólogo em Silvicultura, que se dedicam a orientar a extração de madeira, com técnicas de menor impacto.

A crise hídrica que afeta, em maior ou menor grau, diversos estados do país também aumenta a demanda pelo graduado nesta área, devido à sua capacidade de atuar na gestão dos recursos naturais.

Outro setor com boa demanda é o de fiscalização ambiental e reflorestamento. Neste último, ele encontra espaço na indústria de papel e celulose. Órgãos públicos, como o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), contratam por concurso público.

A implantação de novos empreendimentos no Nordeste e no Centro-Oeste também promete abrir vagas. No interior dos estados – inclusive no Sul e no Sudeste – há demanda para atuação em extensão rural, planejamento e consultoria.

Curso

Os conteúdos das Ciências Agrárias e Biológicas estão presentes em praticamente todo o currículo, com destaque para as disciplinas que envolvem botânica, tecnologia da madeira, fisiologia vegetal, biologia celular e silvicultura. Mas o forte dessa graduação são as técnicas e os métodos de uso racional das matas e áreas de florestas que não comprometam o ecossistema.

Ao longo da formação as disciplinas teóricas – como conservação de recursos naturais renováveis – alternam-se com práticas de manejo florestal, ecologia aplicada em campo, atividades em laboratórios e viveiros. Mas vale lembrar que as disciplinas das engenharias, com predomínio de matemática, cálculos, física e química, também fazem parte da grade curricular, nos primeiros anos.

Para receber o diploma, o estudante deve realizar estágio supervisionado e apresentar um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: 5 anos.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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