Aulas de 2013 atrasarão em pelo menos cinco federais por causa de greve
Universidades estimam que o ano letivo de 2013 só terminará em 2014
De acordo com o site da Folha de S.Paulo, pelo menos cinco universidades federais admitiram que o ano letivo de 2013 sofrerá atraso por causa da reposição das aulas perdidas com a greve dos professores. São elas a UFPE (Pernambuco), UFC (Ceará), UFG (Goiás), UFPR (Paraná) e UFPA (Pará). A UFRPE também anunciou atrasos em seu calendário.
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Na UFPE, a previsão é que o segundo semestre de 2012 comece no dia 3 de dezembro e só termine em 25 de abril. Assim, a estimativa é que o ano letivo de 2013 termine apenas em 2014 – e o mesmo deve ocorrer com a UFG.
Na UFPR, as aulas recomeçaram ontem e o ano letivo de 2012 deve acabar em março. Já na UFRJ a reposição começou no dia 10 e deve durar cinco semanas.
Na UFRPE, as aulas relativas ao primeiro semestre recomeçarão na próxima segunda-feira (24) e terminarão em 10 de novembro. As provas finais ocorrerão de 19 a 23 de novembro e o recesso vai de 10 de novembro a 10 de dezembro. As matrículas para o segundo semestre de 2012 serão realizadas nos dias 3 e 4 de dezembro para os alunos acompanhados e de 6 a 9 de dezembro para os regulares. As aulas do segundo semestre do ano letivo de 2012 começarão em 11 de dezembro. Haverá um recesso de final de ano (a partir do dia 24 de dezembro), com o reinício das aulas em 7 de janeiro. A previsão é que as aulas do segundo semestre de 2012 acabem em 25 de abril de 2013, com exames finais de 26 a 30 de abril. As aulas para os calouros só começam, portanto, em maio de 2013.
Em São Paulo, Unifesp e UFABC ainda estão definindo o calendário de reposição.
Fim da greve
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) informou neste domingo (16) que o comando nacional de greve foi encerrado e que as universidades serão comunicadas sobre o fim da paralisação entre esta segunda (17) e sexta-feira (21).
Por determinação do Ministério da Educação, o período da greve deve ser reposto de forma completa. Cada instituição tem autonomia para organizar o calendário de reposição, mas as aulas devem prosseguir até 2013. A paralisação durou quatro meses.
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