Comissão de graduação da USP Leste decide manter número de vagas para o próximo vestibular
Instituição tem até outubro para fazer um documento sobre mudanças nos cursos
Em uma reunião realizada ontem (7/04), a Comissão de Graduação da Escola de Artes e Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), a USP Leste como é conhecida, decidiu manter, no próximo vestibular, as 1.020 vagas oferecidas pela instituição. Desta forma, a universidade manterá a atual distribuição de vagas existente em seus cursos.
O Conselho também decidiu que o curso de Obstetrícia, que forma parteiras, se manteria da forma como é hoje, com o mesmo número de vagas (60) e com a mesma grade curricular.
Durante a reunião ficou decidido que a EACH fará um relatório, que deverá ser entregue até outubro deste ano, com uma avaliação sobre mudanças na instituição. Cada comissão de coordenação de curso ficará responsável por levantar os problemas de cada curso e propor possíveis mudanças. Como, por exemplo, a ampliação de turmas para a diminuição do número de alunos dentro da sala de aula.
As discussões sobre mudanças na USP Leste começaram em março deste ano, quando a imprensa teve acesse a um relatório, elaborado pelo ex-reitor da instituição, Adolpho José Melfi, que propunha o fechamento de 330 vagas da universidade, diminuindo pelo menos 10 vagas em cada curso. O documento também propunha a fusão do curso de Obstetrícia com o de Enfermagem.
O curso que forma parteiras vem causando muita polêmica pela falta de regulamentação da profissão. Para tentar mudar a situação dos formados em Obstetrícia, que hoje trabalham sem registro profissional, a EACH mantém uma discussão com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), para que regulamente a profissão.
Para avançar ainda mais nesta discussão, na última segunda-feira (4/06), o diretor da EACH Jorge Boueri se reuniu com deputados estaduais, No encontro, Boueri pediu empenho do Legislativo paulista para encaminhar ao Congresso Nacional projeto de lei que regulamente a profissão de obstetriz, com apoio dos Ministérios da Saúde e do Trabalho, além de ações junto ao Cofen para o registro dos egressos de Obstetrícia.
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