Demonstração ao vivo de sexo em sala de aula gera polêmica em universidade dos Estados Unidos
Atividade proposta por professor de psicologia da Universidade Northwestern, de Chicago, no EUA, será investigada pela instituição
No último dia 21 de fevereiro, o professor de psicologia J. Michael Bailey, que ministra aulas de Sexualidade Humana, na Universidade Northwestern, de Chicago, nos Estados Unidos, convocou seus alunos para uma aula um tanto quanto diferente. Para falar sobre o orgasmo feminino em um contexto de masoquismo, fetichismo e dominação, Bailey deixou as exposições teóricas de lado para dar uma demonstração prática sobre sexo.
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Para realizar a atividade, feita após o horário convencional de aula, o professor convidou quatro pessoas, de fora da universidade. Com mais de 100 estudantes no auditório, uma das convidadas tirou a roupa, se enrolou em uma toalha e permitiu que seu noivo utilizasse um vibrador para que ela atingisse o orgasmo.
A demonstração gerou polêmica dentro da universidade. Em um primeiro comunicado, a direção da instituição apoiou a aula do professor de psicologia. Em um pronunciamento, o vice-presidente da Northwestern afirmou que a universidade apoiava qualquer tipo de estratégia que culmine no conhecimento.
Entretanto, no dia seguinte da afirmação, após receber diversas denúncias, o diretor da instituição declarou que considera a aula de Bailey não vai de acordo com a missão acadêmica da universidade e decidiu que investigará o caso.
Em nota, o professor J. Michael Bailey disse que chegou a hesitar em fazer a demonstração, considerando que muitos achariam inapropriado. A decisão de seguir em frente foi tomada após Bailey não encontrar boas razões para não fazê-la.
Entre os estudantes, de acordo com o professor, a aula prática foi bem aceita. E parece que Bailey está certo. O estudante Justin Smith, por exemplo, que esteve na demonstração, acredita que esse tipo de aula não é nada demais, como outra qualquer dentro da universidade. Para outro aluno da instituição, Graham Horn, é incrível que a universidade proporcione esse tipo de experiência.
Quase duas semanas após o ocorrido, em entrevista para o Chicago Sun-Times, o professor confessou que não sabe se o seu cargo dentro da universidade está em perigo e disse que se surpreendeu com resultado de sua aula. Bailey também pediu desculpas e revelou que não fará esse tipo de demonstração novamente.
*Com informações do jornal Chicago Sun-Times
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