Estudantes de Medicina em universidades do exterior poderão ter menos problemas para trabalhar no Brasil
Governo estuda alternativas à prova de revalidação do diploma exigida para quem se forma em outro país
Quem decide cursar Medicina em uma universidade estrangeira precisa fazer uma prova para ter o seu diploma revalidado antes de poder atuar como médico no Brasil.
O problema é que o índice de reprovação nessa prova é alto e muitos estudantes brasileiros que optaram por se formar em universidades mais baratas no exterior acabam não conseguindo exercer a profissão em seu próprio país.
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Agora, o governo decidiu flexibilizar as exigências e poderá até dispensar graduados brasileiros ou estrangeiros de fazer a prova de revalidação (o Revalida) do diploma, tido hoje como a principal barreira para a entrada de profissionais de baixa qualidade no mercado brasileiro.
A intenção é aumentar a oferta de profissionais da saúde com a ampliação dos cursos de Medicina. Enquanto esses estudantes não se formam, porém, o governo também vai incentivar a vinda de quem se formou em universidades estrangeiras.
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Uma das ideias consideradas pelos Ministérios da Saúde e da Educação é criar uma espécie de estágio para quem se formou em determinadas universidades estrangeiras. Por dois anos, a pessoa trabalharia na rede pública, principalmente no Programa de Saúde da Família (PSF), e, ao fim do programa, não precisaria fazer a prova para ter o diploma validado no Brasil.
Mas a proposta enfrenta resistência no próprio governo e no Conselho Federal de Medicina e precisa ainda ser avaliada quanto a seus aspectos técnicos e jurídicos antes de ser colocada em prática.
*Com informações de O Estado de S.Paulo
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