Fuvest 2016: Maioria dos inscritos vem de escola particular
Apenas 4,4% dos candidatos é negro; pardos, amarelos e indígenas somam 22,4%
Na tarde desta quinta-feira (19), a Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou o Questionário Socioeconômico do vestibular 2016. Os mais de 142,6 mil inscritos para o processo seletivo da Universidade de São Paulo (USP) e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa responderam perguntas como sexo, renda familiar e raça.
– Confira o relatório completo do Questionário Socioeconômico do vestibular 2016 da Fuvest
Entre o total de inscritos, dá para dizer que há mais candidatos do sexo feminino (54,7% enquanto o sexo masculino corresponde a 45,3%), brancos, solteiros (97,6% do total) e com acesso à internet em casa (92% dos entrevistados).
Cor ou raça
Dos participantes, a grande maioria se declarou branca: 73,3%. Do restante, 4,4% se disseram pretos, 16,8% pardos, 5,3% de cor amarela e apenas 0,3% indígenas.
Ensino particular vs. Ensino público
De acordo com o questionário, o dobro dos vestibulandos inscritos fez o Ensino Médio em escolas privadas: foram 60,7%. Estudantes de escolas públicas que tentarão o processo seletivo são 30,8% dos inscritos. Indivíduos que terminaram os estudos em escolas particulares com bolsa, em fundações ou pelo SESI E SENAI representam 3,9%.
Sem cursinho
Mais da metade dos vestibulandos abriu mão do cursinho vestibular para disputar uma vaga em 2016: 53,9% dos candidatos fará as provas com o aprendizado adquirido na escola ou por outras formas de estudo. Um quarto dos participantes assistiu a aulas extracurriculares por cerca por um ano, ou seja, 24,9%. Em terceiro lugar, vem os estudantes que optaram pelos intensivos de seis meses, representando 9,3%.
Grana própria, mas com ajuda dos pais
Enquanto 31,9% dos entrevistados pretende continuar a se manter com os recursos dos pais, outros 31,6% de aspirantes a cursos da USP querem trabalhar, porém, ainda pensam em contar com os pais para o essencial. Outros 6,8% desejam buscar um emprego para ajudar a família em casa e 6,9% admite que se manterá por conta própria, com recursos oriundos de trabalho remunerado. São 14,2% os que pretendem buscar auxílios como crédito educativo, porém, sem deixar de lado a ajudar financeira de familiares.
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