Greve chega ao fim em universidades federais de Pernambuco, Minas e Rio de Janeiro
Veja a lista de instituições que decidiram acabar com a paralisação
O Ministério da Educação (MEC) informou que os professores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Pernambuco (UFPE) e do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) decidiram, em assembleias realizadas na tarde desta quarta-feira (5), encerrar a greve. Na UFMG, o retorno às atividades será imediato e o calendário acadêmico será discutido nesta quinta-feira.
– UFRJ encerra greve e anuncia retomada das aulas
– Alunos de universidades federais em greve são dispensados do Enade
– Técnicos das universidades federais aceitam encerrar greve
Além delas, 16 instituições também já indicaram o fim da paralisação: as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ); do Ceará (UFC); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Santa Catarina (UFSC); de São Carlos (UFSCar); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Também voltaram às aulas os professores dos câmpus de Araguaína, da Universidade Federal do Tocantins (UFT); de Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e de Alegrete, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
Deliberações nas universidades
Não fizeram greve | Término da greve | Término da greve em campi isolados | Suspensão da greve | Indicativo de suspensão da greve |
UFRN | UFCSPA | Unifesp Guarulhos | UFFS | UFJF |
Unifei | UFRGS | UFT Araguaína | UFRB | |
UFSC | Unipampa Alegrete | UNIFAL | ||
UFSCar | UFGD | |||
UnB | ||||
UFRJ | ||||
UFC | ||||
Unilab | ||||
UFMG | ||||
UFPE | ||||
Unirio | ||||
2 | 11 | 3 | 1 | 4 |
Informações: Assessoria de Imprensa do MEC
A universidade da Fronteira Sul (UFFS) decidiu suspender a greve. Na próxima semana, apresentarão o indicativo de término do movimento as de Juiz de Fora (UFJF), Grande Dourados (UFGD), Recôncavo Baiano (UFRB) e Alfenas (Unifal).
O MEC informou que está recebendo e analisando os planejamentos das universidades com relação à reposição dos dias parados.
A proposta
O governo ofereceu aos professores aumentos que variam entre 25% e 40% sobre os salários de março, já reajustados, a serem pagos em 2013, 2014 e 2015, na proporção de 50%, 30% e 20%. O reajuste, a partir de março de 2013, será de no mínimo 13%. Isso representa impacto de R$ 4,2 bilhões no orçamento federal.
O maior aumento no salário (40%) destina-se ao professor titular com dedicação exclusiva, o que eleva o atual vencimento de R$ 12,22 mil para R$ 17,05 mil. Um professor com doutorado, recém-ingressado na carreira, passa a receber salário de R$ 8,4 mil durante o estágio probatório. Concluído esse período, de três anos, chegará a R$ 10 mil.