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Quando e onde fazer seu intercâmbio?

Com tantas opções, vale a pena gastar um tempo da preparação avaliando as alternativas disponíveis

Por Estudar Fora
28 dez 2017, 12h30

A dúvida mais frequente para quem está planejando realizar um intercâmbio durante a faculdade é: “Onde fazer intercâmbio?”. Mais difícil que responder a essa pergunta, porém, é saber exatamente qual é o momento ideal para viver esta experiência. Com tantas opções de programas de estudo e trabalho, vale a pena gastar um tempo da preparação avaliando as alternativas disponíveis.

“O aluno deve começar por uma auto avaliação sincera: O que ele está buscando? Qual é sua situação financeira? Qual o seu nível de inglês? E seu desempenho acadêmico?”

“A primeira decisão é saber o que quer”, sugere Thaïs Burmesister, consultora de educação internacional. Se o objetivo do intercâmbio ainda não estiver claro, cabe começar por fazer uma auto avaliação sincera:  “Tudo depende da disponibilidade do aluno. O que ele está buscando? Qual é sua situação financeira? Qual o seu nível de inglês? E seu desempenho acadêmico?”. Para Taïs, essas são as primeiras e mais importantes questões a se fazer.

 

A partir destas decisões, munir-se de informação é o segundo passo. Assim, é preciso pesquisar e entender: 1) quais são os tipos de programa e 2) quais destinos se encaixam melhor às suas expectativas.

Escolhendo o programa

Um bom começo para quem já está cursando universidade no país é tentar se informar de convênios e parcerias firmados entre a própria faculdade com outras no exterior. “Convênios são boas opções para aproveitar os créditos e diminuir o tempo de curso”.

Caso não existam convênios, ou o estudante não tiver sido aprovado para as vagas disponíveis, é possível “tentar por fora”, explica Thaïs, por meio de agências de intercâmbio ou entrando em contato diretamente com as universidades. Nos sites de cada instituição é possível conferir as opções de programas para alunos estrangeiros e as instruções para se inscrever.

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Ter um bom desempenho acadêmico é fundamental. Quanto melhor o histórico escolar, maiores as chances de o candidato ser aceito pela universidade que almeja e maior o leque de opções que terá, independente de estar se candidatando pela universidade ou “por fora”. “É muito importante ter um bom desempenho, para ser mais competitivo”, argumenta a consultora.

Alternativas que não dependem de investimentos tão altos e podem sair mais em conta são cursos de curta duração, como Summer School, que duram de um a três meses. Geralmente voltados à prática do idioma local, é uma boa opção para quem ainda precisa adquirir fluência.

Mais que aperfeiçoamento da língua, porém, esses cursos também podem ser interessantes para desenvolver outras habilidades que complementem a área de estudos. Um estudante de engenharia, por exemplo, pode decidir fazer um curso técnico em administração pelo período de 3 ou 6 meses.

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Escolhendo o destino

“Em geral, eu não falo vai para esse ou aquele lugar”, responde de pronto Taïs, para aqueles que esperam uma solução fácil para as dúvidas mais difíceis.

Para ela, mais importante é avaliar se determinada universidade pode oferecer aquilo que o estudante busca, independentemente de sua posição geográfica. Algumas universidades dão mais vazão à criatividade, por exemplo, enquanto outras priorizam programas de estágio em determinados setores. Há de se considerar ainda as opções de atividades extracurriculares que cada uma oferece, como esportes, trabalho voluntário e estágios. Tudo depende do interesse de cada um.

A conselheira também sugere não se inscrever para o programa de apenas uma instituição. “É bom escolher algumas opções. Não precisa ser um leque muito grande, mas o processo nunca é 100% garantido”.

Saiba como pesquisar onde fazer intercâmbio

Para Thaïs, os sites das universidades, embora sejam “user friendly”, são muito densos. É preciso olhar com cautela: eles não apenas informam o que cada lugar tem a oferecer, como dão as orientações necessárias para se candidatar.

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Parte do trabalho de Thaïs é justamente auxiliar jovens nessa busca, ensinando, por exemplo, termos chaves que facilitam a pesquisa – como “undergraduate” (referente à graduação, no Brasil), “visiting student” e “guest stuent” (tipos de programa de curta duração).

A partir daí, é mais fácil saber se a universidade oferece o tipo de programa mais conveniente ao aluno, considerando a duração, valores, opções de bolsas, atividades e enfoques acadêmicos. Também é possível saber se o candidato tem as notas necessárias para participar do processo seletivo.

Se o estudante tem interesse em conhecer a Alemanha, por exemplo, mas o curso escolhido exige um nível de fluência que ele não possui, a opção pode ser eliminada do “cardápio”. Outra instituição no mesmo país pode aceitar alunos que sejam fluentes em inglês, tornando essa alternativa muito mais viável.

Outra dica valiosa é fazer a boa e velha lista de prós e contras. “Eu sugiro ao aluno se organizar, fazer uma planilha com todas as suas opções, incluindo as datas de exames, requisitos para inscrição, etc”. Assim, fica mais simples visualizar quais são suas prioridades e não perder nenhum prazo, finaliza ela.

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