Continua após publicidade Universidades Saiba mais sobre a matriz energética do Brasil Entenda quais são os meios energéticos do nosso país e como eles são administrados Por Ana Carla Bermúdez Atualizado em 16 Maio 2017, 13h49 - Publicado em 4 nov 2015, 17h42 (/) 1/10 Segundo o Balanço Energético Nacional 2015 - ano base 2014 do Ministério de Minas e Energia, o consumo final de eletricidade no Brasil aumentou 2,9% em comparação ao ano de 2013. Essa demanda foi suprida por uma expansão na geração térmica, o que contribuiu para o aumento do preço da eletricidade para o consumidor, já que a energia gerada pelas usinas termelétricas é muito mais cara. Entenda mais sobre a situação energética do país a seguir. (Imagem: Thinkstock) ()2/10 Os setores que mais contribuíram para esse aumento na demanda foram o comercial e o residencial, que utilizaram, respectivamente, 7,4% e 5,7% a mais de energia. (Imagem: Thinkstock) ()3/10 O Brasil é um dos países que mais utiliza meios renováveis em sua matriz energética. Atualmente, 39,4% da nossa energia vem de meios renováveis (energia hidráulica, biomassa da cana, lenha e carvão vegetal, energia eólica). No mundo, a média é de apenas 13,2%. (Imagem: Thinkstock) ()4/10 A energia vinda das usinas hidrelétricas representa 11,5% dentro dos meios renováveis. No entanto, apesar de ser considerada renovável, é preciso lembrar que a energia gerada pelas usinas hidrelétricas causa inúmeros impactos ambientais devido ao alagamento das áreas para a represagem da água. (Imagem: Thinkstock) ()5/10 Em janeiro de 2014, a capacidade instalada dos parques eólicos em operação no Brasil foi 20% maior do que a capacidade registrada no mesmo período de 2013. Além disso, a geração total dessas usinas também aumentou em 25%. No mês de julho de 2014, por exemplo, as usinas eólicas geraram 2,75% da energia do país. A expectativa é de que a energia eólica corresponda a 11% da matriz energética brasileira até 2024. (Imagem: Thinkstock) ()6/10 A energia solar ainda representa menos do que 0,01% da energia no Brasil, apesar de o nosso país ter um dos maiores índices de incidência de irradiação solar do mundo. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há cerca de 680 sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil. Na Alemanha, por exemplo, esse número supera um milhão. (Imagem: Thinkstock) (Thinkstock/Thinkstock)7/10 São consideradas fontes não renováveis de energia aquelas que existem na natureza em quantidade limitadas, ou seja, que dependem de processos geológicos para se tornarem disponíveis. 60,6% da nossa energia vem de meios não renováveis, como petróleo e derivados, gás natural, carvão mineral e urânio. Dentre eles, petróleo e seus derivados - como gasolina e óleo diesel - são as fontes mais utilizadas. (Imagem: Thinkstock) ()8/10 As usinas termelétricas produzem energia elétrica a partir da energia liberada em forma de calor devido à queima de um combustível fóssil (bagaço da cana, carvão natural, madeira, gás natural). Em 2014, 34,7% da energia elétrica gerada no Brasil veio das usinas termelétricas, sendo que em 2013 esse número foi de 30,4%. A maior necessidade de gerar energia através das usinas termelétricas teve como consequência um aumento na conta de luz dos brasileiros devido ao alto preço dos combustíveis fósseis. (Imagem: Thinkstock) ()9/10 O Brasil possui uma das maiores reservas naturais de urânio do mundo e apenas duas usinas nucleares, Angra 1 e Angra 2. Em 2014, elas produziram 2,87% da energia elétrica do país. Apesar de ser considerada limpa, essa fonte energética é vista com muita desconfiança pelos graves acidentes que ocorreram na História. (Imagem: Thinkstock) ()10/10 Em 2014, 32,9% do consumo de energia no Brasil foi para as indústrias; 32,5% para transportes; 9,3% para residências; 10,3% para o setor energético; 4,2% para a agropecuária e 4,7% para o setor de serviços. Em suma, a produção industrial, o transporte de carga e a mobilidade das pessoas corresponderam a 65% do consumo de energia do país. (Imagem: Thinkstock) () Publicidade Mais lidasBrasilEnergia Elétricamatriz energética Publicidade